Halateez's Return | ateez

16 | ALL TO ACTION - Sunrise

Pegando a caixinha e levando para sua casa, não perdeu tempo a pegar uma faca para espetar na fita cola para assim conseguir abrir aquilo, tirando tudo e então conseguindo visualizar o que tinha naquela caixa.

Era uma caixa. Uma caixa de música.

— De quem é isso? — Ele encarava aquele objeto, se assustando quando começou a trabalhar sozinho, lhe dando uma dor de ouvido insuportável. Levando suas mãos até ao local dolorido, ao abrir os olhos, ele sentiu-se completamente diferente, não conseguindo se mexer, apenas vendo tudo à sua volta, no chão, escorrendo sangue já que sentia suas roupas húmidas e seu corpo perfurado, mas algo estancava o sangue — ou neste caso, tentava.

— Wooyoung, por favor, acorda. — Ouvia gritos e tapas na sua cara foram sentidos, assim como o sangue das mãos do sujeito foram sentidos na sua pele, lhe dando agonia, tentando avisar que ele estava acordado, mas ninguém o escutava?

— Ele... Ele está morto. — O sujeito finalmente ficou nítido para Wooyoung, já que antes a cara estava meio desfocada, com cabelo na frente, nem dando para diferenciar o sexo, mas a voz era fina; parecia feminina.

E era. Quando Wooyoung viu a face, ele gritou pelo nome, gritando e gritando, pedindo para que ela largasse aquele objeto cortante, enquanto tinha sua respiração completamente descompassada. Fechando olhos com força, ela deixou de pressionar o objeto no pulso. Estava sangrando, não era fundo, e tomando a coragem precisa, acabou com aquilo tudo ao cortar seu pescoço, caindo em cima do corpo do Jung, que gritou, vendo tudo preto.

E então, ele voltou ao seu cómodo da casa, deixando a caixa de música cair no chão, mas ela não quebrou. Diferente disso, um colar de ampulheta foi revelado, contendo números, que Wooyoung não entendia. Poderia ser algum aniversário? Ele não sabia, no entanto, queria saber.

E queria saber o que tinha acabado de acontecer ao ter segurado aquela caixa de música.

Aquele não era ele. Não poderia.

Mas ele ouviu seu nome. Ouviu seu nome saindo da boca de Bia Jung, e ela se suicidar na sua frente.

Mas ela estava diferente.

Era como se fosse uma versão e garota de cabelos longos, que continha franja, e algumas feições realmente eram diferentes da Bia Jung que conhece, mas ele sabia que era ela.

E devido a essa sensação, ele saiu rapidamente de casa e correu até à biblioteca, procurando onde possuía os dados das pessoas que frequentavam a biblioteca, quase não achando, no entanto guiou-se pelo sobrenome da mais nova, encontrando então no J, devido a ser Jung.

Aliviado, correu com um post-it com a morada dela pelas ruas, procurando desesperadamente pela rua correspondente, logo procurando a casa, batendo na porta desesperadamente, esquecendo-se completamente que possuía uma campainha.

— Quem é? — Ouviu-se a voz da garota, um tanto trémula. Parecia com medo.

— Sou eu, o Wooyoung. Jung Wooyoung! Abre por favor. — A garota abriu a porta, apontando uma arma branca ao garoto pois realmente tinha parecido a voz dele, mas como não conseguiu ver no olho mágico por estar muito perto, não sabia se realmente era ele ou alguém se passando por ele.

Baixando a arma, suspirando aliviada, Wooyoung partiu para cima dela e revistou se tinha algum ferimento que se notasse, enchendo-a de várias perguntas repentinas, deixando-a completamente confusa, mesmo respondendo.

Mas o que mais a chocou foi Woououng lhe abraçar com força, agradecendo várias vezes consecutivas, deixando Bia Jung sem entender ainda mais nada.

— Wooyoung você tá bem? Está com febre? Quer ficar aqui? — As perguntas acabaram lhe saindo sem menos perceber, no auge de preocupação pois o que seria aquilo? Passando a mão na testa do Jung, realmente ele parecia estar com febre, então rapidamente o levou até ao sofá. O Jung não negou, se deitando, sentindo seus olhos pesarem conforme ela tratava dele. Realmente ele estava com febre, e se tivesse que ficar com ele no dia seguinte, ficaria, por mais que não se sentisse ainda confortável a ter alguém do sexo masculino na sua residência, mas não poderia deixar o Jung ir embora com febre.