15. SNEHA

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A menina não conseguia parar de chorar. Então era isso? Ela tinha visto as estrelas flutuantes, não tinha? Então por que estava chorando?

— Eu te avisei. — Sneha ouviu a voz da mãe que entrava debaixo da ponte. — O mundo é cruel e aquela garota só queria te usar… ela nunca foi sua amiga, Sneha.

— Eu… eu só queria ver as estrelas…

— Pronto, você já as viu. Já entendeu como o mundo funciona. Podemos voltar para casa, para que você possa estar segura, comigo, de novo.

— Tudo bem, mamãe.

Sneha passou a mão pela cabeça de Mahaanatam uma última vez, e então cochichou só para ele ouvir.

— Vá atrás de Anjum. Se ela estiver em perigo ajude-a, mas se ela realmente me traiu… dê um coice nela.

Mahaanatam se levantou e saiu cavalgando, deixando filha e mãe sozinhas. A senhora então segurou Sneha pelo braço, a puxou e fez sentar em seu cavalo preto, levando a menina de volta para a torre. Longe de Anjum e de todo o resto...

Estrelas Flutuantes - Uma releitura sáfica de EnroladosOnde histórias criam vida. Descubra agora