Capítulo 24

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Chaeyoung Pov:

- Tigrinha, me ajuda - Minchae falou baixinho no outro lado da linha.

- Princesinha, você está bem? Aonde você está? De quem é esse celular? - Falei e fiz sinal pra Nayeon ligar pra Mina.

- Eu fugi e uma moça me ajudou - ela falou chorando. - Princesinha, não chora tá bom, você pode passar pra moça que te ajudou? - falei

- Boa noite, sua filha está no meu hotel e está bem pode ficar tranquila, ela chegou aqui pedindo ajuda. - A mulher falou e fiquei ainda mais ansiosa.

- Muito obrigada, você pode me passar o endereço? - pedi colocando no viva voz para todas ouvirem e anotar no celular mesmo.

A mulher me informou e eu avisei que estávamos indo pra lá e desliguei o telefone. - Eu já avisei a Mina, ela disse que não está muito longe. - Nayeon falou quando terminou de falar no celular.

- Unnie, por favor, me leva pra lá - pedi me levantando da cama. - Chaeng, você está operada, não consegue nem andar direito e seus pontos podem abrir.

- Unnie por favor, elas são meu tudo, eu preciso ver as duas bem por favor, eu quero ver minha família. - eu falei chorando. Nayeon concordou e fomos todas até o local que Minchae estava.

Mina Pov:

Quando chegamos ao hotel, entrei correndo procurando a tal mulher com os cabelos ruivos.

- Oi boa noite, tem reserva? - a Mulher me perguntou quando cheguei no balcão.

- Boa noite, não é reserva, uma você ligou agora pouco sobre uma criança. - Antes de falar mais alguma coisa ela me interrompeu.

- Meu nome é Yeji, eu que falei com sua esposa mais cedo - ela falou esticando a mão. - Você é Mina ou Chaeyoung? - ela perguntou saindo de trás do balcão.

- Mina, cadê a Min? - perguntei apressada. - Ela está lá cima com minha esposa, vamos. - ela respondeu e começou a me guiar. Dahyun e os policiais logo entraram e nos seguiram.

Ela nos guiou até um quarto e quando abriu a porta lá estava ela, meu bebê, sentadinha no colo de uma mulher com o rostinho molhado de lágrimas.

- Mamãe! - Ela gritou e veio correndo em minha direção quando me viu na porta. Eu peguei ela no colo e comecei a chorar.

- Filha, você tá bem? Ele te machucou? - perguntei enquanto ela chorava no meu ombro, ela só balançou a cabeça negando.

- Muito obrigada a vocês duas, eu não sei nem oque eu iria fazer se acontecesse alguma coisa com ela. - falei para as duas mulheres.

- Tudo bem, não precisa agradecer. Ryujin e eu também temos uma filha da mesma idade, eu não gosto nem de pensar na angústia se algum dia ela sumisse. - Yeji disse segurando a mão da esposa.

- Eu vou acompanhar vocês - Ryujin nós acompanhou até a porta, eu agradeci mais uma vez e nós despedimos.

A caminho do carro vimos dois carros parando e quando vi quem estava saindo de um deles meu coração disparou...

Chaeyoung Pov: ( Uns Minutos antes)

- Unnie, sem querer estressar mas... Você não consegue ir mais rápido não? - Perguntei pela milésima vez.

- Pela última vez, eu não vou acelerar esse carro! - Ela falou brava. - Quem me perguntar mais uma vez eu mando descer. - Ela falou olhando pra Momo e eu pelo retrovisor, Sana e Tzuyu foram em outro carro.

Quando chegamos na frente do hotel, de dentro do carro eu vi Mina saindo com Minchae no colo acompanhada por polícias e Dahyun. Tentei sair do carro o mais rápido possível, meus olhos cheios de lágrimas e minhas mãos tremendo.

- Chaeyoung! - Mina me chamou e Minchae que estava no colo deitada logo se levantou e tentou descer.

- Mamãe! - Ela disse quando foi colocada no chão e veio correndo pra mim. Eu me abaixei mesmo com dor pra receber a minha pequena nos braços.

- Meu Amor, você está bem? Eu fiquei muito preocupada com você. - perguntei chorando.

- Muito bem. E você mamãe, o seu dodói não está doendo? - ela perguntou me soltando. - Estava doendo muito mas você apareceu e a dor sumiu quase toda.- falei e ela me deu um sorriso.

Levantei com um pouco de dificuldade e comecei a andar até Mina, que veio ao meu encontro, quando já estava perto a puxei para um abraço e ela começou e ela começou a chorar.

- Eu achei que ia perder vocês duas. - Ela falou com a voz trêmula.

- Eu nunca iria deixar você sozinha- Falei beijando a cabeça dela. - quando eu ia beijar ela, fui interrompida.

- Mamãe eu também quero um abraço - Demos risada e Mina pegou ela. As meninas só assistiam tudo um pouco afastadas.

- Que família linda - Ouvimos a voz daquele psicopata. Os policiais sacaram as armas e eu coloquei Mina e Minchae atrás de Mim, ele estava com uma arma também apontando pra nós três.

- Larga a arma! - O policial falou.

- Calma meu senhor. - Akio falou dando risada. - Você é insistente não é? Era pra você ter morrido, ter saído do meu caminho. - ele falou chegando mais perto.

- PARADO AÍ! OU EU VOU ATIRAR - O policial gritou. Ele começou a rir outra vez feito um maluco.

- Atirem, porque quando vocês dispararem, o meu dedo vai escorregar e vai desparar a minha também. - Eu imediatamente olhei pro polícias suplicando pra não atirarem.

- Sabe Mina, eu queria te dar uma chance, ficar eu, você e a Minchae como uma família e talvez até se você se comportasse eu te daria um filho também.

- Eu amava sua irmã, mas eu te amo também. Eu ficava com ela pensando em você, e muitas vezes queria que você fosse minha mulher também. - ele falou e minha raiva subiu a cabeça.

Quando ele olhou pro lado, fui pra cima dele, seguirei a mão dele pra cima e tentei tirar a arma de suas mãos, os policiais logo vieram me ajudar e de repente um tiro foi disparado. O tiro foi na barriga de Akio.

Os policiais pegaram ele e o levaram para a viatura. Eles também avisaram que temos que ir pra delegacia resolver algumas coisas.

Depois de toda loucura voltamos para o hospital, eu com certeza fiz uma força que eu não deveria ter feito e eu sei que a Mina esta muito brava.

[...]

Quando chegamos no hospital, as meninas se despediram avisando que voltariam na manhã seguinte deixando nós três sozinhas.

De algum jeito conseguimos nos apertar na cama de solteiro do quarto, Minchae já estava dormindo profundamente entre nós duas.

- Porque está tão quietinha? - perguntei fazendo carinho na bochecha dela e ela fechou os olhos.

- Chaeng, eu quero que você me prometa uma coisa. - ela falou e abriu os olhos. - Qualquer coisa.

- Nunca mais se coloque em perigo como você fez hoje. - Ela falou e as lágrimas começaram a descer pelo rosto dela.

- Eu não posso perder você também, então me promete que nunca mais vai fazer isso - ela disse com a voz meio trêmula.

- Eu prometo.- Falei e com um pouco de dificuldade já que Minchae estava no meio, dei um selinho nela.

- Eu te amo.

- Eu também te amo.








Demorei mas voltei. Espero que gostem e até a próxima.

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