Nova York nunca foi uma cidade muito tranquila e Kate Bishop, escrivã da delegacia principal do Centro da cidade pode comprovar isso.
A cidade que nunca para, parou.
Crianças estavam desaparecendo, e a preocupação de cada morador só aumentando.
E...
Disse a menina depois que estacionou seu carro na garagem da cobertura de seu pai. No fundo no fundo, Kate sabe que o seu maior arrependimento da noite não era exatamente esse, mas…
Indo da garagem, direto para o elevador, Kate tinha nas mãos saltos, nos ombros seu paletó. O resto de seu terno e os sapatos, ela acha que deixou no carro mas não tem certeza, o seu corpo lhe impede de fazer qualquer movimento para ir lá pegar.
Não estava tão tarde assim, a última vez que Kate viu o horário, havia acabado de dar uma hora da manhã. Kate não estava conseguindo achar a suas chaves, então procurou por todo lugar, até que sua mão encontrou alguma coisa no bolso de seu paletó. Era um guardanapo dobrado várias vezes, o que quase fez Kate jogá-lo fora, pois a falta de paciência já se fazia presente pela incapacidade dela de achar sua chave.
Mas ainda bem que ela não fez, pois quando ela finalmente abriu todo o guardanapo, havia uma coisa escrita lá.
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Esse foi o motivo de Kate sorrir abertamente por alguns minutos. Aquilo até clareou suas ideias, pois ela achou sua chave facilmente dentro de sua bolsa. Ela iria dormir sorrindo facilmente se não fosse pelo susto de encontrar com Clint assim que o elevador abriu.
–AI MEU DEUS!
A garota coloca uma mão no peito, deixando os seus saltos caírem no chão.
–O que você faz aqui? –Que cara estranha é essa, Kate?
Abrindo os olhos assim que percebeu que Clint acabou de lhe pegar boba pensando em alguém que ela não irá dizer quem, Kate sai do elevador indo até a porta de sua casa, girando duas vezes a chave na tranca.
–Acho que estou cansada. –Você veio só.
Ela espera o homem passar pela porta para fechá-la novamente.
–Erro de cálculo. –Você sabe que posso te prender por dirigir sob efeito de álcool, certo?
A menina ri se aproximando do homem, lhe dando dois tapinhas nas costas.
–Ainda bem que você não vai fazer isso.
O olhar sério de Clint fez Kate achar que sim, ele iria fazer isso, então depois de engolir em seco ela sorri.
–O que devo à ilustre presença do meu querido padrinho em minha humilde residência? –Estou indo passar um tempo na fazenda.
Kate sorri com o fato que Clint estaria ali para se despedir dela, e também pelo fato do homem esconder seus sentimentos.
–Onde está Lucky?
Parecendo perceber o que se passava pela cabeça de Kate, Clint tenta mudar de assunto.
