Five

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"O destino nunca conspirou ao meu favor

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"O destino nunca conspirou ao meu favor. Por isso, precisei aprender a manipula-lo."

Ouço a voz característica de Toneri chamar-me e me viro para trás sorrindo.

Quando vejo Boruto em seu colo mal consigo raciocinar, só sei que estou pegando meu filho e enchendo-o de beijos. Sua gargalhada gostosa explode no ar e sinto Toneri beijar minha testa.

Quando Toneri se afasta de mim, consigo ver Sasuke encarando-me confuso.

Isso me faz lembrar que Naruto também está aqui. Engulo em seco e olho na direção que aquele idiota estava sentado. Por sorte, ele não está lá.

— Está tudo bem, Hina? — Toneri pergunta. — Ficou pálida de repente. Quer que eu segure o Boruto?

— Não, não precisa. — murmuro, negando com a cabeça. Dou um beijo estalado na bochecha do meu filho. — Pode vir comigo?

Faço um gesto em direção a cozinha e ele assente parecendo entender. Toneri não sabe quem é Naruto, mas sabe cada detalhe sobre meu passado e isso é o suficiente para que ele entenda que tem algo errado.

— Vou "cozinar" com você, mamãe? — Boruto pergunta. Ele está sorrindo sapeca, alheio do que quer que esteja acontecendo.

— Agora não, filho. — sinto por ter negado algo a ele. — A mamãe está com um pouquinho de pressa.

Eu precisava falar para Toneri tirar Boruto daqui imediatamente. Infelizmente, não poderia eu mesma fazer isso. Asuma não havia chegado de viagem ainda e Shion — a outra garçonete — faltou hoje, então estávamos só eu e o cozinheiro para servir a mutirão de clientes que vinham pelo horário da manhã e almoço. Eu não reclamaria. O movimento era bom para os negócios e quanto mais clientes tivéssemos, melhores eram as gorjetas.

— O que está acontecendo, Hina? — Toneri pergunta com uma expressão meio aflita.

Indico Boruto com a cabeça. Ele entende que quero dizer algo que meu filho não pode saber.

— Vem aqui, Bolt! — Toneri estende os braços e meu filho vai para o seu colo — A mamãe disse que está com vontade de comer chocolate, você pode pegar uma barra para ela lá na despensa?

Boruto acena que sim com a cabeça e desce pro chão, saindo em disparada até a porta nos fundos da cozinha. Meu filho conhece esse lugar perfeitamente, mas ainda sim tenho uma boa visão sua daonde estou.

Sinto Toneri tocar sutilmente meu braço, chamando minha atenção. Desvio meu olhar para ele e me enterro em seus braços, assustando nós dois. Por um momento, Toneri me permite apreciar seu carinho e agradeço internamente por ter pessoas ao meu lado neste momento. Não suportaria passar por isso sozinha. Ele me afasta de seu corpo e encara-me nos olhos. Os seus são azulados, muito claros mesmo e o fato de Toneri ter platinado o cabelo faz com que ele pareça ser albino. Suas mãos sobem pelos meus braços até tocar meus ombros.

SmithereensOnde histórias criam vida. Descubra agora