Hinata é uma mulher com questões mal resolvidas em sua vida e quando em um dia aleatório da semana ela vê um cara loiro atravessar a porta do bar aonde se apresenta, todos os seus fantasmas voltam a tona. Naruto e Hinata tem uma história mal acabada...
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"Sentir-se decepcionado com quem você ama é uma das piores sensações existentes. Desculpe se te fiz sentir assim."
Depois que Hinata saiu do quarto, ainda fiquei alguns minutos na cama tentando processar o que aconteceu. Minha intenção inicial não era... acabarmos dessa forma na cama, mas aconteceu e foi delicioso.
Esfrego meu rosto com um pouco de força, desviando meus olhos para meu pau que estava visivelmente duro.
— Porra, Hinata! — murmuro.
Eu precisava dar um jeito nisso.
(...)
Algum tempo depois, finalmente pude voltar ao andar de baixo aonde o pessoal estava. Eu conseguia ouvir mais vozes que antes não estavam ali. Engoli em seco e entrei na sala. Boruto estava no colo de Kurenai, Mirai estava pendurada de cavalinho nas costas de Hinata.
Kurenai virou-se para mim, abrindo um sorriso singelo. Comecei a caminhar até ela, quando alguém entrou em minha frente de repente. Baixei o olhar, Shikamaru era poucos centímetros mais baixo que eu.
— Podemos conversar? — ele perguntou baixo.
Olhei para Hinata, ela tentava a todo custo não encarar-me. Eu queria ir até Kurenai e conversar com ela, lembro-me que ela era uma pessoa boa, e com certeza, eu também devia algumas desculpas a ela.
Assenti com a cabeça, empurrando suavemente seu ombro que atrapalhava minha passagem.
— Podemos, só vou cumprimentar seus pais antes.
Fui até a Kurenai, Boruto estava tagarelando algo com ela.
— Esse é meu papai. — o ouvi dizer quando estava próximo.
— O..oi! — me amaldiçoei por gaguejar.
— Oi, Naruto. — ela sorriu — Boruto estava me falando sobre você, fico feliz que as coisas estejam dando certo.
— Eu também. — sorri — Oi, Asuma. — eu disse, me virando para o pai dela.
Ele ergueu-se do sofá aonde estava sentado. Asuma continuava com a mesma postura séria de sempre.
— Oi. — ele respondeu simples, apertando minha mão — Da próxima vez, me chame para ajudar no preparo do almoço.
— Certo. — assenti, me perguntando se aquilo era tudo o que ele tinha para falar.
Passei por Boruto, bagunçando seu cabelo e sai na frente de Shikamaru, indicando o caminho o qual ele devia seguir. Entramos no escritório vazio, ele fechou a porta atrás de nós e eu respirei fundo, prevendo o tipo de papo que viria.
— Quais são suas intenções com a Hinata e o Boruto? — ele foi direto.
— Eu amo eles, Shikamaru. — falei de uma vez — Quero ser presente na vida deles.
