Seventeen

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Haviam se passado mais duas semanas que estávamos em Konoha

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Haviam se passado mais duas semanas que estávamos em Konoha. Hinata e eu saíamos com bastante frequência e eu me sentia cada vez mais confortável ao lado dela. Contava algumas histórias sobre minha mãe de quando era criança e ela gostava de ouvir, parecendo estar fascinada com o laço que tínhamos. Ouvir falar sobre minha relação com o meu pai a deixava triste e ela me abraçava sempre que se sentia assim. Eu continuava indo ao bar vê-la cantar e Hinata sempre tinha um tempo para se sentar comigo e conversarmos. Cheguei até mesmo a apresentar meus amigos para ela. Neji ficou feliz em conhece-la e Sasuke lhe passou uma cantada barata. Ela riu e o ignorou, como se nada tivesse acontecido.

Era estranho admitir, mas eu estava me apegando a ela. Era mais estranho ainda porque tudo aconteceu muito rápido e em breve eu nem sequer estaria mais aqui. O que quer que estivesse acontecendo com a gente tinha um prazo de validade.

- Você sabe mesmo para onde está nos levando? - Hinata pergunta nervosa. Suas mãos estão se remexendo inquietas no colo.

- Relaxa, Hime. Vai dar tudo certo.

Estaciono o carro rente ao meio fio e espero Hinata se acalmar por alguns segundos. Eu havia pegado o carro de Neji emprestado e dirigi com Hinata até o outro lado da cidade para comprarmos munição para sua arma. Só que, a arma não estava em nome de nenhum de nós dois e Hinata não tinha um porte legal, então ela estava nervosa.

Seguro sua mão por alguns segundos. Ela desvia o olhar das mãos e olha para mim.

- Se quiser, posso ir sozinho. Você fica aqui me esperando.

Ela nega com a cabeça.

- Preciso aprender a fazer isso.

Desço do carro e Hinata me acompanha. Nós entramos numa lojinha ali perto. A porta era estreita e não havia nenhuma placa de identificação, eu esperava que Neji houvesse me passado o endereço certo.

Sinto Hinata tocar minha mão, quando menos espero, ela entrelaça nossos dedos. Inicialmente, o toque me deixa nervoso, mas respiro fundo e me sinto relaxar.

A loja é um pouco escura por dentro, analiso as prateleiras com atenção, vendo alguns produtos perigosos expostos ali. Me aproximo do balcão, sendo alvo dos olhos do vendedor. Ele passa os olhos por Hinata e aperto sua mão, tentando tranquiliza-la.

- No que posso ajudar? - o vendedor pergunta.

Digo a ele o modelo da arma de Hinata, pedindo que ele me arrume munição. Ele arqueia a sobrancelha.

- Posso ver seus documentos?

Tiro da carteira o documento que prova que sou um soldado e tenho direito ao porte de arma de fogo. Ele o olha atento e se vira para nós novamente.

- Preciso do documento que prova que a arma é sua, Uzumaki.

Travo o maxilar. Hinata solta minha mão e começa a coçar o próprio pescoço.

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