Hinata é uma mulher com questões mal resolvidas em sua vida e quando em um dia aleatório da semana ela vê um cara loiro atravessar a porta do bar aonde se apresenta, todos os seus fantasmas voltam a tona. Naruto e Hinata tem uma história mal acabada...
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— Hinata, vai devagar! — peço, vendo-a quase correr na neve. — Você vai escorregar!
Me aproximo com um pouco de pressa dela, a ponto de conseguir segura-la quando ela escorrega no gelo.
— Hina... Eu disse para não correr!
Nós havíamos acabado de chegar ao endereço que Itachi nos mandou. Ele estava vindo para cá com outro policial, que agora seria seu parceiro no caso de Bolt. E por termos demorado tempo demais no café, Hinata estava apressada.
— Eu quero acabar com isso logo! — ela murmurou, desviando seus olhos para porta da casa — O Itachi já chegou!
Desviei meu olhar para onde ela olhava, Itachi estava acompanhado de um policial tão alto quanto eu era e provavelmente com tantos músculos quanto. Os vi bater na porta e nos aproximamos. Sasuke nos seguia logo atrás.
— Estão demorando a abrir a porta! — Hinata falou.
— Provavelmente, não tem ninguém em casa. — o policial companheiro de Itachi disse.
— Nós não vamos embora por causa disso. — fiquei surpreso ao ver Hinata pegar um grampo de seu cabelo e passar pelos policiais, indo em direção a fechadura da porta.
— Isso é invasão a propriedade e você não está em um filme de ação, senhorita Hyuuga! — O policial diz, segurando o braço da minha mulher.
Ela solta o grampo de cabelo e chuta a porta.
— Olha só... Está aberta! E é senhora Uzumaki!
Deixo uma risada escapar em meio a todo esse caus. Havia me esquecido de como Hinata é doidinha. Passo pelos policiais, seguindo Hinata pela casa.
Havíamos imaginado que o carro usado no sequestro de Boruto teria sido roubado, mas por incrível que pareça, não havia nenhuma denúncia. Itachi nos passou o nome do dono e seu endereço, mas não estávamos contando com o policial que o acompanhava.
— Hinata não se afasta! — pedi.
Se estivéssemos mesmo na casa de um possível sequestrador, aquilo seria perigoso. Não sabíamos quais as suas intenções, nem o nível do perigo.
Hinata assentiu, observando algumas das fotos que ficavam na parede.
Senti o peso da arma que estava no bolso interno da minha jaqueta, meus dedos coçaram para pega-la. Eu não queria voltar a carregar algo assim comigo. Eu sabia que armas eram causadoras de desgraça , já não bastava usa-las em serviço, odiava a ideia de ter uma arma em casa, mas eu preferia isso do que correr riscos. Se fosse preciso, para proteger Hinata ou Bolt, eu seria perfeitamente capaz de usa-las, mesmo contra todas as minhas virtudes.
— Quem está ai? — uma voz soou, vinda do andar de cima.
— Yomura Shin, nós somos da polícia! — Itachi falou — Sua porta estava aberta... queremos conversar com senhor.
