Eleven

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Ps.: Neji não é irmão ou parente da Hina aqui.

Boa leitura!

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"Se o amor fosse algum tipo de droga, eu viveria dopada e com muito prazer"

Não consigo controlar meus soluços, mas Naruto não parece se importar com isso. Sentir seu corpo grande e quente acolher-me é reconfortante.

Eu ainda não conseguia perdoar ele, isso era um fato. Mas, saber que ele não estava morto e que não havia nos abandonado por falta de amor fez-me perecer e tudo o que eu mais precisava era senti-lo um pouco.

Sentir que ele estava ali. Que eu não estava ficando louca e que ele me amara um dia no passado. Sendo verdade ou não, eu só precisava me sentir amada.

Esse não era o plano no início. Foram precisas duas semanas para que eu criasse coragem para vir ter essa conversa. Eu diria a ele sobre Boruto porque apesar de tudo o que aconteceu com a gente, meu filho merecia um pai e Naruto merecia saber que tinha um filho. Mas, antes eu merecia saber se podia confiar em Naruto, se ele simplesmente não quebraria o coração do meu filho como fez comigo. Mas, a verdade é que Naruto também estava machucado.

Todos estávamos e perceber isso me fez chorar ainda mais.

Eu conhecia a história de Naruto, ele conhecia a minha, sabia o porquê fugi de casa e ouvi-lo dizer todas aquelas palavras, coisas sobre Neji e sobre seu passado, fizeram-me desabar.

Algumas pessoas nasciam para sofrer, o mundo não era piedoso. Você precisava ser forte ou então morreria.

Tento controlar meus soluços e me afasto um pouco de Naruto. Seus olhos estão vermelhos como os meus e o rosto molhado. Não penso muito no que vou fazer a seguir, eu só preciso senti-lo e acreditar que está tudo bem. Ergo-me nas pontas dos pés e uno meus lábios aos seus, da mesma forma que ele havia feito minutos atrás.

Suas mãos descem para minha cintura e ficamos alí, apenas nos sentindo, sem fazer movimento nenhum.

— Hinata... — ele chama meu nome. Sua voz rouca me dá arrepios pelo corpo.

Encosto minha testa contra seu peito e fico sentindo seu coração bater. Está acelerado, assim como o meu.

— Não diga nada, Naruto.

Volto a erguer meus olhos para os seus. Sei que ele está se perguntando se estou arrependida de tê-lo beijado ou do que será daqui para frente.

Eu não sei responder nenhuma das perguntas.

Uma de suas mãos sobe pelo meu braço até engatar-se na minha nuca. Então, ele se abaixa e me beija de novo.

Seus lábios são suaves como eu me lembro, ele os mexe sobre os meus e me faz entre abrir a boca. Sinto sua língua entrar em contato com a minha e deixo um gemido baixinho escapar. Ele aperta minha cintura.

SmithereensOnde histórias criam vida. Descubra agora