Capítulo 35

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Blair.

Uma vez o meu Pai me disse que amar,
era como se o seu coração batesse fora do seu peito. Porque ele estaria batendo dentro de outra pessoa. Eu não entendi muito bem quando ele me disse na época. Porque eu era apenas
uma criança. E não entendia as questões do amor. Mas hoje eu entendo perfeitamente bem do que ele estava falando.

O meu coração está com a garota que está lá dentro entre a vida e a morte.
E se ele parar de bater, O meu para junto com o dela. Saber que ela está lá dentro e sem ninguém ao seu lado, Justo quando ela é a garota que adora está com as suas amigas, Essa merda dói tanto em mim. Que eu quero drenar tudo que há sobre mim somente para ela. Mas isso não é possível quando não sou positivo. Na verdade nenhum que está aqui nessa sala é positivo. Fazendo todos entrarem em desespero. Alex foi levado para uma sala privada porque queria quebrar todos e tudo que estava em sua frente.
Então o cederam quando viram que ele estava enlouquecendo ao parti para cima
Dos médicos. Eu vi a sua fúria, eu vi o seu medo de Perde-la, porque eu também senti o medo que ele estava sentindo.

Saio da sala de transfusão de sangue sem rumo, sem energia nem mesmo para sustentar o meu corpo. Não sou positivo.
Não poderei salva-la. Não poderei doar o minino que eu poderia fazer. E ninguém aqui mais nessa sala pode fazer o mesmo. Sigo para fora do hospital a chuva ainda cai, talvez até ela esteja derramando tudo de si. Escuto alguém me chamar por trás do meu ombro. Não paro, apenas sigo. Eu não tenho tempo para conversar agora. Eu preciso fazer algo.. Eu não a protegi. Eu não estava lá.

__ Blair!

A voz insiste em me chamar.. e chamar..
Vejo uma luz em minha direção, Se eu deixar que ela me atinja, Não sofrerei se ela não estiver aqui. Farei essa merda de coração parar junto com o seu de vêz.
Apenas continuo sobre a luz. A morte não é tão assustadora o quanto imaginamos. Não é.. é..? Arfo ao esperar fechando os olhos. Mas ela não vem quando sou jogado para longe. O meu corpo bate sobre o chão. com impacto giro o corpo até está olhando para o céu que derrama a chuva sobre a minha cabeça.

__ Que merda você iria fazer? Por acaso é um suicida, seu merdinha! __ Uma voz que conheço a pouco tempo diz.

Viro o meu rosto para quem foi a pessoa que me trouxe a vida, ou me amaldiçoou novamente. Mas não consigo ver quando o seu corpo está levantando do chão. O meu peito arfa. olho para o céu. Ainda não quero voltar a minha realidade cruel. Mas então um corpo se aproxima ficando em pé enquanto me olha. Estende a mão em minha frente, posso ver um sorriso sarcástico em sua boca.

__ Não poderia deixar o meu irmão caçula e único morrer tragicamente.

Ele diz com a mão estendida, Olho para ela, então para ele, apoio a mão sobre o chão, me levanto com um pouco de dificuldade. Quando ele pensa que vou agradecer, levo os meus punhos até o seu rosto em pura ironia de merda. Ele gira o corpo fazendo os seus cabelos negros colarem sobre sua merda de rosto. Ao limpar a boca manchada em sangue, Ele rir. Passa a língua sobre os malditos lábios limpando o restante que há ali.

__ Um belo soco. Admito Irmão!__ Ele diz ainda com a porra do seu sorriso sobre os dentes.

__ Tem muito mais de onde veio esse!__ Falo com a voz arrastada.

__ Eu tenho certeza que sim!__ Ele rebate ao jogar os cabelos negros iguais aos meus para cima.

__ Mas não estou aqui para isso..__ Não deixo ele terminar ao segui para dentro ou tento.

__ Ainda não terminei!__ O desgramado se joga em minha frente.

__ Nesse momento estou ocupado demais para lhe dar com você.__ Enrolo os punhos. Ele olha para baixo ao perceber.

RAGEN IN FURY | livro 1 segunda geração Onde histórias criam vida. Descubra agora