19.

355 29 317
                                    

Tara Carpenter
🎧

No dia seguinte, eu finalmente acordei na minha cama. Bem, com a minha acompanhante de soneca ao lado.

Não definitivamente ao meu lado, Flor se deitou durante a noite em meu ombro, uma de suas patinhas ficou apoiada em minha bochecha.

Eu não fiz muito barulho, não queria acordar uma gatinha laranja e apocalíptica logo pela manhã.

Sim, eu fiz o que vocês estão pensando, esperei ela acordar para tirar a pata da minha cara e,  assim, me levantei da cama.

Puxei o meu celular, observando o horário pela tela de bloqueio. Não recebi nenhuma mensagem de diferente, apenas algumas do grupo que Mindy criou com o pessoal, mas sem me surpreender, as mensagens eram apenas baboseiras.

Passei a mão pelo meu rosto, suspirando pesado e tentando expulsar o restante de sono que ainda se mantinha preso em mim.

Caminhei para a porta, com a intenção de ir ao banheiro e tomar um banho. Prestes a pegar na maçaneta, escutei o miado alto de Flor, andando na cama.

— Você é dengosa demais, viu? — Resmunguei, sabendo exatamente o que ela queria. Dito isso, peguei Flor no colo e desci as escadas de casa.

— Bom dia! — Samantha e minha mãe disseram em uníssono, colocando o café da manhã na mesa.

— Bom dia, cabeçuda! — Danny sorriu, acenando.

— Bom dia para o cabeçudo, para minha irmã e minha mãe.

Flor bateu os olhos em Samantha e deu um salto do meu colo, correndo na direção da minha irmã mais velha.

— Oi, garota! — Samantha afinou a voz, pegando a gatinha e colocando em seus braços.

— Ela prefere você do que eu. — Conclui, um pouco chateada. — Ingrata, ela sempre quer dormir do meu lado!

— Ela me ama mais, apenas aceite. — Sam zombou.

Eu comi algumas torradas de café da manhã com um suco natural de uva, logo após, segui com a minha missão para tomar um banho.

[...]

Coloquei o meu moletom cinza e uma calça larga. Ontem, tive que vim embora e não deu tempo para ter uma conversa melhor com Amber.

Eu sabia que ela estava se sentindo mal, só não sabia o motivo. Então, tive a brilhante ideia de ir encontrá-la.

Me despedi do pessoal e sai pela porta dos fundos, pegando no guidom da minha bicicleta e levando-a para a entrada da frente. Sentei no banco e comecei a pedalar por Woodsboro.

Mas é claro, antes de ir em direção a casa dos gêmeos, passei na famosa confeitaria, bastante popular pelas redondezas.

Eu adorava os doces de lá, toda vez que comia, me sentia no paraíso e eu realmente não estou exagerando. Comprei uma caixa, levando na minha mão vaga enquanto pedalava.

Não demorou para que eu chegasse na casa dos gêmeos, deixei a minha bicicleta encostada na parede e desferi algumas batidas na porta.

question...? (tamber)Onde histórias criam vida. Descubra agora