07|| Challenger

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Hawkeye
Paper rings  || Kate Bishop x femoc

Capítulo sete: Challenger

                                     ༘ ೀ⋆。˚

Uma mulher começa a descer as escadas que havia na nossa frente. Ela vestia uma jaqueta de couro, com calças pretas e botas.

— Quem é ela? — Kate pergunta se inclinandando para papai que também se inclina pra escutar ela.

A mulher ignora totalmente Kate e eu ao perceber o aparelho auditivo no ouvido do meu pai. Ela vai até ele e corta a fita de suas mãos com uma faca.

Meu pai começa a agradecer ela, mas a mulher começa a sinalizar para ele.

— Eu ouço mal, mas não sou surdo — Papai fala e sinaliza para a mulher entender.

A mulher responde fazendo vários sinais que nem papai e nem eu entendemos. Ele poderia não ouvir muito bem, mas como usava aparelho auditivo, ele só sabia o básico de linguagem de sinais.

— Ai caramba. Mais biscoitos, por favor. Obrigado — papai sinaliza.

A mulher olha para meu pai com o olhar de desaprovação e vira para um homem de sobretudo. Ela dá espaço pro homem passar por ela e ele vai até meu pai amarrando as mãos dele de novo, mas dessa vez atrás das costas.

— Tá. Legal falar com você — Papai diz enquanto o homem de sobretudo amarra suas mãos.

— Ela perguntou o que está fazendo aqui, Clint Barton.

— Cavalgando em um Unicórnio.

— Aprendendo sobre confiança.

Papai e Kate falam juntos.

A mulher começa a sinalizar de novo e o homem de sobretudo traduz.

— Você confia demais na tecnologia.

— Ah, minha arma favorita são duas varetas e uma corda, então... — Papai responde.

— O aparelho auditivo — o homem traduz — Vai perceber que fica melhor sem ele.

— Às vezes eu acho exatamente a mesma coisa — Papai diz olhando diretamente pra Kate e para mim. — E sobre a roupa. Ela vestiu por acidente. Ela não sabe o que significa. Ela não é o Ronin. Olha pra ela. É uma criança. Tem nove anos. E muito mimada.

— Ela derrotou alguns dos meus homens e veio correndo quando você estava com problemas. Não sei, parece que ela tem algo a ver com isso. E só porque ela não é o Ronin não significa que ele não voltou — O homem termina de traduzir.

— Isso é só um boato.

— Como você sabe? — o homem traduz.

— Porque ele morreu.

— E quem matou ele? — a mulher sinaliza chegando mais perto do meu pai e o homem traduz ainda parado ao lado dele.

— Natasha Romanoff — eu falo pela primeira vez chamando a atenção de todos para mim. O homem traduz o que eu digo e a mulher franze a testa virando para mim.

— Então, o Ronin tá morto, e a pessoa que matou está morta que conveniente. Como sabem disso? — o homem diz traduzindo.

— Porque... eu estava lá. Nós estávamos lá. — eu falo desviando meu olhar da mulher para meu pai.

— Você está mentindo — O homem diz começando a ficar impaciente — Está bem, tá na cara que isso não está funcionando. Se você não tem nada a ver com isso, por que vestiu o traje?

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