10|| Café e Cobertura Bishop

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Hawkeye
Paper rings  || Kate Bishop x femoc

Capítulo dez: Café e Cobertura Bishop

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Decidimos parar em um restaurante próximo ao consultório para tomar café da manhã. Escolhi um lugar junto à janela para me sentar, enquanto meu pai foi ao banheiro. Kate optou por se sentar em frente a mim.

Enquanto esperávamos meu pai voltar do banheiro para fazer o pedido, virei a cabeça para a rua movimentada, observando as pessoas apressadas passarem, cada uma imersa em seus próprios problemas.

Quando uma sensação de calor repentino tocou meu rosto. Virei-me lentamente para ver Kate, cujos olhos estavam fixos em mim, com uma intensidade que me fez sentir como se estivesse sendo desvendada.

Um sorriso brincou nos cantos dos meus lábios enquanto eu a encarava de volta — Você está me encarando — deixei escapar, minha voz carregada de curiosidade.

Kate piscou, mas não desviou o olhar — Estou? — ela murmurou, sua voz suave e carregada de sugestão.

Assenti com a cabeça, mantendo meu olhar fixo no dela — Sim, você está — confirmei.

— É meio difícil não fazer isso, já que você é tão linda — senti meu coração bater mais rápido e não pude evitar sorrir.

— Então, você me acha linda? — eu a questiono com um sorriso brincalhão nos lábios enquanto me aproximo dela.

— Eu disse isso em voz alta? — Kate murmura olhando para baixo.

Eu ri um pouco, e quando eu estava prestes a responder, meu pai apareceu e sentou do meu lado — Já pediram? — ele perguntou, e eu neguei com a cabeça.

Então, ele chamou o garçom e fizemos nosso pedido. Logo, os pratos foram entregues e começamos a comer em silêncio, cada um imerso em seus próprios pensamentos. O ambiente estava repleto de murmúrios suaves e o aroma tentador do café fresco pairava no ar.

Foi então que Kate quebrou o silêncio e começou a divagar sobre a briga — O que foi mais incrível... melhor do que qualquer coisa que fizemos no meio daquela luta maluca — eu parei de ouvi-la, e de repente, me vi simplesmente admirando-a. Era incrível o jeito que ela falava, a empolgação em sua voz e o brilho nos seus olhos. O garçom passa e papai faz um sinal para ele parar, enquanto coloca o aparelho auditivo de volta — Isso... tava desligado?

— Pode trazer mais um pouco de café, por favor? — Papai pede para o garçom ignorando Kate.

— Eu também gostaria de mais — peço também.

— Sim, Claro — diz o garçom.

— Obrigado — nós agradecemos.

— Olha, eu sei que isso pode soar estranho, mas sonho com isso desde que me lembro — Kate começa e o garçom aparece para colocar café nas nossas xícaras — meu pai não tinha medo. E ele passou a vida toda ajudando as pessoas. Quando eu coloquei aquele traje, pensei: "É isso. Esse é o momento que me torno quem deveria ser."

— Eu lembro do dia em que pensei a mesma coisa — Papai diz a ela — Só que... nós sempre temos que pagar um preço.

— Pelo que? — ela pergunta.

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