Paper rings || Kate Bishop ✓

15|| Encontro com Yelena

Hawkeye
Paper rings || Kate Bishop x femoc

Capítulo Quinze: Encontro com Yelena

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Quando passamos pela porta do terraço, Kate começou a falar sobre como era injusto o que meu pai estava fazendo conosco. Eu, sinceramente, estava perdida em meus pensamentos. Se fosse realmente Yelena quem nos atacou, por que ela fez isso? Alguém provavelmente a contratou, mas quem seria essa pessoa e qual seria o motivo?

Sou tirada dos meus pensamentos quando escuto Kate me chamar. Olho para ela e vejo sua sobrancelha levantada. Percebo que já havíamos saído do prédio e estávamos a alguns metros da porta.

— Nova, você tava me escutando?

— Sinto muito, querida. Eu escutei algumas partes, mas olha — seguro seu braço — eu realmente entendo sua frustração e concordo com o que você está falando. Mas...

— Sempre tem um mas — ela diz, fazendo um beicinho.

— Papai só quer te proteger. Nos proteger. Hoje foi muito para ele e para nós também, ele só precisa de um tempo — asseguro, e ela concorda, me lançando um sorriso.

— Eu só... queria ajudar as pessoas, queria ser uma heroína — diz Kate, com lágrimas se formando em seus olhos.

Ver ela assim partia meu coração em milhões de pedaços. Coloco minhas mãos em seu rosto e acaricio sua bochecha com meu polegar.

— Você já é uma heroína — digo suavemente, tentando confortá-la — Para mim, você sempre foi uma heroína. Espero que isso ajude um pouco.

Ela sorri entre as lágrimas e me dá um beijo suave nos lábios.

— Ajuda sim — ela diz, ainda sorrindo — Ajuda muito.

— Ótimo — digo, sorrindo — agora vou te levar para casa e depois vou para o meu apartamento.

Entrelaçamos nossos dedos e caminhamos pelas ruas em silêncio, não um silêncio constrangedor, mas um silêncio confortável. De vez em quando, enquanto andávamos, Kate acariciava minha mão com o polegar.

[...]

Chegamos ao prédio de Kate e trocamos cumprimentos com o porteiro, que nos desejou uma boa noite com um sorriso caloroso.

— Acho que é hora de eu ir — digo quando paramos na frente do elevador.

— Você não vai subir? — ela pergunta, um brilho de expectativa em seus olhos — Preciso de ajuda com os curativos. Não tenho certeza se estou fazendo direito.

Eu estreito os olhos para ela e coloco as mãos na cintura.

— Sério? — ela me dá um sorriso inocente — Eu realmente adoraria, mas preciso voltar ao meu apartamento para pegar algumas roupas e ver meu gato.

Ela assente, um pouco desapontada — Está bem. Me avise quando chegar em casa, sim?

Dou-lhe um sorriso reconfortante e um beijo suave nos lábios — Combinado. E se precisar de algo, é só chamar.

Kate segura meu braço antes que eu dê mais um passo em direção à porta, me puxando suavemente para um último beijo. Nossos lábios se encontram em um gesto delicado, um beijo suave e doce, carregado de amor e carinho.