Paper rings || Kate Bishop ✓

19|| Festa de Natal

Hawkeye
Paper rings || Kate Bishop x femoc

Capítulo dezenove: Festa de Natal.

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Tínhamos acabado de chegar à festa, e uma música suave tocava ao fundo enquanto entrávamos. Meu pai tomou a dianteira e nos guiou até o bar. Kate e eu seguimos lado a lado, acompanhando seus passos. Coloquei minha mão direita suavemente nas costas de Kate, sentindo o tecido macio de seu vestido. 

Paramos na frente do meu pai no bar e Kate olhou em volta antes de dizer:

— Ainda não vi minha mãe.

— Então me diga o que você está vendo — pediu meu pai a ela — Quais são os recursos e as ameaças?

— Hum, ameaças? Aquele cara ali — respondeu Kate — Aquele é o Gary. Ele me despediu de um dos únicos trabalhos que eu tive.

Revirei os olhos, divertida, enquanto meu pai não parecia surpreso.

— Recursos? Temos a festa inteira — continuou ela, referindo-se aos LARPers disfarçados de garçons.

Estávamos nos certificando que cada um estava no seu devido lugar quando vimos Jack entrar na festa com uma espada e cumprimentar algumas pessoas.

— Nossa, o Jack já saiu da prisão — comentou Kate — Nada abala esse cara.

— Então, Jack está portando uma espada — meu pai disse — depois de ser preso por supostamente ter matado alguém com uma.

— Talvez isso prove que ele é inocente, né? — sugeriu Kate.

— Um pouco demais, mas claro — falei, dando de ombros.

[...]

— Fiquem com isso — disse meu pai, nos entregando comunicadores — Deixem os comunicadores ligados.

— Ok — respondeu Kate, e eu assenti com a cabeça.

— Vou dar uma volta — ele anunciou e saiu.

Passei os olhos pelo lugar, procurando qualquer ameaça. Quando me aproximei da entrada, vi um vulto verde com cabelos loiros e franzi a testa.

— Yelena? — sussurrei para mim mesma.

— O que? — perguntou Kate, olhando para mim.

— Hum, nada. Acho que me enganei — respondi sorrindo.

Ficamos alguns minutos em silêncio, até que Kate se aproximou de mim e passou a mão no meu antebraço, brincando com a manga do meu vestido.

— Já falei o quão bonita você está? — perguntou ela, se aproximando mais. Sorri com o elogio.

— Humm — fingi pensar — algumas vezes. Mas adoro quando você me elogia.

Kate sorriu, seus olhos brilhando sob a luz suave da festa. Ela se aproximou ainda mais, nossos rostos a poucos centímetros de distância.

— Bom saber — disse suavemente, quase num sussurro.

Nesse momento, meu comunicador chiou e a voz do meu pai surgiu: — Já viram ela?

— Ainda não — respondeu Kate, e nós nos afastamos.

— Vamos nos separar — sugeri, e Kate assentiu. Quando passei por ela, ela me parou e me deu um beijo suave nos lábios. Sorri para ela antes de sair.

[...]

— Achei ela — informou Kate pelo comunicador.

Continuei andando pela festa, procurando por Yelena. Eu poderia jurar que a vi passando pela recepção, mas não a encontrei em lugar nenhum.