21|| Rei do crime

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Hawkeye
Paper rings || Kate Bishop x femoc

Capítulo Vinte e um: Rei do crime

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Subi as escadas correndo, meu coração martelando em meus ouvidos. Quando cheguei ao topo, consegui ver Kate virar a esquina do prédio em direção à lateral, onde Eleanor havia sido vista pela última vez.

Corri até lá, meus pés batendo ruidosamente contra o pavimento. Quando me aproximei mais, o som de um grito cortou o ar:  

— Fica longe da minha mãe! — Era Kate.

Virei a esquina e parei abruptamente ao ver a cena diante de mim. Kate estava com o arco levantado e apontado para um homem imponente, vestindo um terno branco imaculado e um chapéu da mesma cor. Era o rei do crime.

Ele estava parado em frente à porta traseira de um carro preto, sua figura bloqueando parcialmente a visão do interior. Eleanor estava dentro do carro, seus olhos arregalados de medo. No banco do motorista estava um homem morto, a cabeça caída para o lado, sangue escorrendo lentamente de uma ferida na têmpora. 

O Rei do crime deu alguns passos para frente — O que vai fazer com isso? — ele pergunta a Kate, com um tom de zombaria.

Kate dispara a flecha que atinge o peito do homem, mas ele a tira como se não fosse nada. 

— O quê? — Kate murmurou, incrédula.

Ela disparou outra flecha, desta vez equipada com uma corda. O Rei do Crime segurou a corda no ar com uma facilidade assustadora e, com um movimento rápido, puxou Kate junto com a flecha. Kate foi arremessada contra uma parede, caindo no chão com um gemido de dor.

— Kate! — gritei, correndo em sua direção. Me abaixei ao lado dela, verificando se ela estava bem — Kate, você está bem?

Ela gemeu e assentiu com a cabeça, tentando se levantar.

O Rei do Crime começou a se aproximar, tirando seu sobretudo e desabotoando sua abotoadura. Me levantei rapidamente, me colocando entre ele e Kate, segurando firmemente meus bastões. Eu sabia que essas armas não iriam machucá-lo seriamente, mas não o deixaria chegar perto de Kate.

— Não chegue mais perto! — avisei, minha voz firme.

Ele apenas riu, um som profundo e ameaçador, e deu mais um passo em nossa direção. A tensão no ar era quase insuportável, cada segundo parecia se arrastar. De repente, uma luz branca muito forte veio em nossa direção, nos cegando momentaneamente.

Quando meus olhos se ajustaram novamente, vi o carro preto que Eleanor estava atingindo o Rei do Crime com uma força esmagadora. O impacto foi brutal, lançando-o contra a vitrine da loja de brinquedos e a quebrando com o impacto. A cena parecia surreal, como se estivesse acontecendo em câmera lenta.

O Rei do Crime se levantou, seu olhar fixo em Eleanor. Ele começou a se aproximar do carro onde ela estava desmaiada. Kate, sem perder tempo, se levantou rapidamente, pulando no capô do carro e parando na frente dele.

— Pra onde tá indo, grandão? — escutei Kate dizer, sua voz cheia de desafio.

Corri para o carro, meu coração acelerado, e me certifiquei de que Eleanor estava bem. Coloquei meus dedos indicador e médio em seu pescoço, sentindo seus batimentos cardíacos. Eles estavam fortes, mas ela continuava inconsciente.

Depois de saber que ela estava bem sai de perto de Eleanor e pulei no capô do carro, como Kate fez. Entrei na loja de brinquedos e parei em frente ao Rei do Crime, que era muito mais alto do que eu. Kate atirou uma flecha logo depois que entrei, criando várias tiras de eletricidade no buraco que o Rei do Crime fez na vitrine.

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