ARES HIDALGO
— Abre as pernas.
Solto um gemido nos lábios dela. Isso não é um pedido, é uma ordem. Entre tantos beijos, ela deu um jeito de fechar as pernas, mantendo-me ligeiramente afastado, minha ereção pressionando seus joelhos.
Ela acha que isso pode me impedir. Agarro seu cabelo, meus olhos encontrando os dela.
Consigo ver a diversão em seu olhar, está me desafiando.
— Abre as pernas, bruxa — repito, segurando seu cabelo com mais força.
Ela sorri.
— Não.
Beijo-a de novo, minha boca incessante na dela, reivindicando-a, deixando-a ofegante.
Raquel gosta de me provocar, desafiar, gosta de quando perco o controle e meto com força.
Então, coloco a mão livre entre suas pernas enquanto ela tenta fechá-las com um olhar divertido, apertando minha mão, mas chego a sua calcinha, meu dedo roçando por cima do tecido, roubando um gemido.
Deixo os lábios dela e desço até os seios, sugando-os e mordendo-os por cima do vestido.
Uso meu dedo para puxar a calcinha para o lado e tocar sua pele com o polegar.
— Ah, Ares. — Ela deixa a cabeça cair para trás.
— Acha que consegue resistir a mim? — pergunto, embora eu já saiba que não. Ela tão molhada é toda a resposta de que preciso.
Entre arfadas, ela sussurra:
— Sim… consigo.
Levanto a sobrancelha, largando o cabelo e usando as mãos para tirar sua roupa íntima.
— Ai, Ares — diz ela, mas não resiste por completo.
Raquel gosta dessa brincadeira, de tentar resistir para que eu a pegue com força.
De forma brusca, obrigo-a a abrir as pernas, e ela recua, as mãos no meu peito em uma tentativa de me afastar.
Agarro-a por trás e a seguro até que esteja na beirada da mesa, aberta e exposta para mim.
O aroma de sua excitação é delicioso e quase me faz esquecer tudo e penetrá-la de uma vez, mas me contenho, quero que ela implore.
Eu me ajoelho na frente dela e solto um gemido de prazer quando minha boca entra em contato com sua intimidade.
Devoro-a com vontade, sem parar, seus gemidos ecoando por toda a sala escura, excitando-me ainda mais, se é que isso é possível. Esse é meu som favorito depois de sua voz.
Suas pernas tremem apoiadas em meu ombro.
Geme, estremece e implora pra mim, bruxa.
Seu prazer me preenche de formas inexplicáveis. Você é tudo pra mim.
Consigo senti-la tremendo e sei que o orgasmo está próximo, então paro e me levanto, deixando-a com as pernas penduradas. Nossos olhos se encontram, e o apelo e o aborrecimento estão claros nos dela. Seu cabelo castanho parece preto na escuridão. Passo o polegar no meu lábio inferior, limpando-o.
Ela não se mexe, não fecha as pernas, apenas fica parada, olhando para mim. Levo um tempo para desabotoar a camisa, e ela observa cada botão se abrir e deixar minha pele exposta. Quando termino de tirar a camisa, as mãos dela passam pelo meu peitoral, descendo até o abdômen.
— Você é tão sexy, Ares Hidalgo — murmura, rendendo-se.
Seguro sua mão e a abaixo até minha calça, para ela sentir como estou duro. Raquel me aperta ligeiramente e me faz murmurar. Ah, não, ela não terá poder sobre mim, não esta noite.