Capítulo 01| Harmonia do caos.

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📍Veneza, Itália. 10.06.19

Acordo com o som do meu despertador ao longe, o quarto claro o suficiente para cegar um e um peso sobre meu corpo, me sacudindo, fazendo meu colchão d'água chaqualar abaixo de mim.

Abro os olhos e vejo Antonie sentado sobre meus quadris antes de ser acertada por algo que imagino ser um travesseiro.

– Acorda, praga! Já estamos atrasados. Levanta!

– Sai de cima de mim, peste! – O empurro, fazendo se deitar ao meu lado na cama.

Seus cabelos cor de cacau brilhavam sob os raios de sol que insistiam em entrar pela janela, seus olhos cor de mel, agora ganhavam um tom amarelado.

Seus piercings da orelha também se faziam presentes.

– Que horas são? – Pergunto ainda um pouco atordoada de sono.

– Hora de você acordar. Eu sei que não iria querer comer lá embaixo com Simmon e Dominique, então... Surpresa! Café na cama!

Ton puxa uma pequena bandeja com torradas queimadas com geleia e um copo de suco de laranja.

– Eu não vou comer isso, deve estar envenenado. – O olho com um sorriso maldoso.

– Essa não! fui descoberto! O jeito vai ser fazer você comer a força, vai ver assim você larga do meu saco.

Ele retribui com o mesmo tom pegando uma torrada e levando até minha boca a errando e me sujando de geléia.

– Eu te odeio. – Digo rindo e o espantando de perto de mim.

– Não odeia não. – Ele ri se levantando, beijando o dedo indicador e médio os colocando na minha testa e indo até a porta.

– O que te faz ter tanta certeza disso? – Pergunto. Ele leva uma das mãos até o peito e abre a boca numa expressão de falsa dor.

– Eu sei que não me odeia porque sou seu irmão favorito, o mais bonito... – Ele passa a mão pela franja a jogando para trás numa tentativa falha proposital de sensualizar. – E o único também. – Ele abre um sorriso convencido.

– Aí meu Deus! Como é egocêntrico! – Jogo um travesseiro nele que o segura no ar. – Vaza daqui, peste!

Antonie abre a porta e sai do quarto. Mas antes de fecha-la ele enfia a cabeça pela fresta que ainda sobra.

– Você tem 5 minutos, Se não vai andando para a faculdade.

– Tchau, Antonie! –.Ele ri em resposta e fecha a porta mas logo volta a abrindo de novo por implicância e indo em bora novamente.

Me levanto e pego qualquer roupa a vestindo enquanto comia as torradas que Antonie falhou em preparar. Prendo meu cabelo em um coque alto e frouxo e desço a escada bebendo o suco.

Na sala encontro Antonie sentando no sofá de maneira desleixada enquanto mamãe estava de pé no meio da sala mexendo os braços e esbravejando juntamente a Simmon com Antonie.

– Ei! – Me meto no meio dos berros de meus pais dirigidos a Antonie. – Cheg-

Antes mesmo de eu terminar a frase Ton se levanta abruptamente sai do cômodo. Posso ouvir o som da porta principal sendo fechada brutalmente.

– Como é, mocinha? – Mamãe está com as mãos na cintura.

– Desculpa, não queria me atrasar... Bom dia. – Vou até ela e lhe dou um beijo de despedida. – Tchau...

Saio do cômodo e quase instantaneamente posso ouvir Simmon e ela brigaram com sempre. Pego o capacete no hall de entrada e saio da casa. Antonie já está me esperando com a moto ligada. Subo na garupa e me seguro no apoio de mão.

Antonie olha por cima dos ombros e pega uma de minhas mãos e puxa para frente a prendendo em seu corpo me fazendo grudar em suas costas. E eu sabia o que isso significava. Com a mão livre ele abaixa minha viseira.

– Antonie, não se atre- – Ton acelera sem pensar duas vezes me cortando.

Passamos pelo jardim onde vi como uma borrão nossos funcionários, logo o portão da imensa propriedade se fez presente. Ele não estava completamente aberto, somente o suficiente para que a moto passasse e Antonie não exita em acelerar.

Passamos pelo portão tão rápido que mal o vi, logo já estávamos na pequena estrada que ligava a mansão a avenida principal.

– Seu suicida do caralho! Quer morrer? Não fassa isso comigo na garupa, porra! – Grito para que ele pudesse ouvir, mas minha resposta nunca chegou.

[...]

Os minutos demoravam para passar, eu sacudida a caneta e balançava a perna freneticamente olhando os ponteiros do velho relógio na parede que pareciam ter preguiça de se mover.

Logo o sinal toca e grande parte dos alunos estão saindo de sala antes mesmo do professor terminar a frase.

– Ok, até a próxima aula, quero esse Resumo na minha mão semana que vem. – Ele termina para os cinco alunos restantes em sala.

Quando ele sai, arrumo meu material e ouso três batidas na porta, quando olho Antonie está apoiado no aro da porta com os braços cruzados.

– Ton! Queria falar com você... – Desço os pequenos degraus indo até ele. – Eu não vou com você hoje...

– Olha Ay, eu prometo eu não vou dar uma de suicida, A Dominique e o Simmon já vieram tão cedo... Eu só...

– Tudo bem, eu sei que você usa isso para espairecer, mas não fassa isso comigo na garupa de novo, por favor.

Rio para tentar descontrair o clima enquanto andávamos pelos corredores.

– Mas, não é por isso que eu não vou com você hoje. Tenho um resumo para fazer e em casa vai ser impossível, você sabe... – O olho por debaixo dos cílios quando chegamos a área externa do campus. –  Eu vou ficar por aqui, depois vou para casa.

– Tudo bem, acha que às 17h termina tudo, nerd?

– Não precisa vir me buscar, sério...

– Às 16:30 então. – Ele beija os dedos e põe em minha testa como despedida.

– Antonie, não...

– Ouvi para te buscar às 15? – Ton já estava do outro lado da rua com uma mão na orelha fingindo se esforçar para me escutar.

– Para! – Grito para ele e viro as costas indo até o pequeno lago artificial com carpas que ficava no meio do campus.

Me apoio sobre o corrimão da pequena ponte que cortava o lago para ver os peixes. — Idiota.

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Oi pessoas!

Comecei essa porque estava no tédio akkaka

Em fim, espero que vocês gostem e que não flope tanto assim. Desculpa qualquer erro de ortografia e pontuação, não aprendi essas regras do cão na escola. K

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É isso, não esqueçam de votar e comentar bastante para mim saber se vocês estão gostando. Bjs e até o próximo cap 😗

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