Ele estava me encarando como se eu fosse algum tipo de monstro ou talvez seja curiosidade ou vai ver está me julgando como todas as pessoas fazem. Eu não me importo muito eu estou focada naquilo que Deus me deu e naquilo que ele quer de mim, muita das vezes precisamos renunciar tudo para que tenhamos algo que sempre pedimos para Deus por exemplo: Meu sonho era ser cientista e estudar sobre tudo sobre todos os vírus eu queria de alguma forma ajudar a todos com aquilo que eu poderia saber estudando e quando eu pedia isso a Deus eu tive que abrir mão de tudo inclusive minha vaidade, ela não me importa, como anda meu coração sim e eu sei que quando chegar o tempo certo de ter alguém Deus fará com que ele olhe através de mim até porque o amor é bem mais que beleza.
Ele estava dirigindo a viatura em alta velocidade e eu estava olhando no tablet vendo as anotações dos possíveis vírus que poderia causar um desastre mundial tão pior quanto a Covid e suspirava de medo.
— Que tipo de coisa você pesquisa no seu trabalho? - Me questionou com desdém.
— Lá é enorme com vários setores eu estudo sobre vírus e como poderia combate-los nos últimos anos descobrimos vários mas de todos um pior.
— Qual?
— O vírus do Alaska e eu estou com muito medo que tenha sido este que sumiu.
— Porque alguém roubaria um vírus? Não faz sentido para mim. Ladrões roubam carros, joias e pessoas e bancos não vírus em um laboratório de alta segurança.
— Por isso mesmo, ladrão não rouba vírus quem roubou e de lá de dentro, mas quem e porque?
Depois de meia hora chegamos no centro de pesquisas e depois de passar na portaria entramos e fomos diretamente para a sala de pesquisa principal para ver o estrago e todos estavam com cara de preocupados então respirei fundo.
— Não me fala que é a AK39. - Olhei para cara de todos e então uma confirmou. - Estamos mortos! - Olhei para o xerife.
— Porque? Que tipo de vírus é esse? - Me olhou curioso.
— AK39 é o vírus que encontramos no Alaska.. - Peter um dos cientistas respondeu. - Quando encontraram mandaram para nós por ser uma das melhores bases dos Estados Unidos e mais seguras também éramos responsáveis por ela em pesquisar descobrir qual ruim era para humanidade e destruir.
— Duas perguntas porque não destruíram e quais os perigos do vírus? - Me olhou.
— AK39 é um vírus que causará uma doença em todos os seres humanos sem chances de cura com vacina feita a curto prazo demoraria anos para ter uma feita. Para ser mais claro não seria igual Covid que em poucos meses foram feitas vacinas seria pior bem pior. - Peter respondeu.
— Causará feridas feias pela pele, demência, perca dos sentidos, febre alta e eu não a destruí porque sabia que precisaria estudar bem mais. - Respondi encostada na mesa. - Ela não poderia ter saído daqui porque isso significa que saberemos bem menos dela, não sabemos como ela agirá onde agirá e onde se prolifera não saberemos como transmite e se transmite.
— Vou mandar todos os meus homens revistar todos olhar todas as câmeras ninguém sai deste lugar e ninguém entra e eu quero uma lista completa de quem entrou e saiu deste laboratório nas ultimas vinte e quatro horas. - Pediu para alguns homens seus que estavam lá. - Preciso que você revise seus vírus novamente e ver se não se enganou doutora ou até mesmo pode ter guardado em outro lugar. Eu tenho a certeza que nenhuma pessoa normal roubaria algo sem saber.
— Cientista, me chame de cientista. - Olhei. - Não doutora.
O dia todo foi com muitos depoimentos tudo foi uma loucura quanto mais as pessoas não sabiam mais eu ficava desesperada e tentava olhar minhas anotações sobre o vírus mas tudo me dava mais medo. Então em meio aqueles policiais eu sai para fora e sentei em um banco de frente para uma arvore ali era meu lugar favorito para conversas profundas com Deus eu não sabia o que fazer e não queria ser a causadora do apocalipse e alguns minutos depois ouço passos e quando me virei era o xerife chegando até a mim.
— Descobriu algo? - Perguntei.
Mas ele balançou a cabeça em negativo e sentou do meu lado.
— Pensei que essa cidade ia ser bem tranquila mas no meu primeiro dia estou investigando o sumiço de um vírus letal.
— Se está ruim para você imagine eu, fui promovida pelo meu ex chefe hoje como diretora e sabe o que é mais legal? Deixo um vírus escapar.
— Não tem alguém que conheça que possa ter pego alguém revoltado com sua promoção querendo te ferrar no primeiro dia?
— Será? - Fiquei preocupada.
— Não. - Sorriu. - Todos que conversei elogiavam muito você. - Olhou para frente. - Mas agora preciso avisar as pessoas acima de mim, o governo precisa saber que tem um vírus letal a solta.
— Mas como vamos falar ? Eles vão me responsabilizar porque eu não destruí.
— Você não fez isso porque queria estudar e fez certo.
— Precisamos então criar um plano de contingência para caso esse vírus decida infectar todos.
— Todos vulneráveis? Não seria como o Covid?
— Não consegui investigar cem por cento mas o pouco que vi poderá causar destruição em massa.
— Veja bem, já pensou que seu ex chefe poderia ter levado ? - Olhou seu celular e então eu olhei curiosa e vi meu ex chefe pegando as ampolas.
— Se estão com eles então teremos sorte de pegar e destruir. - Levantei do banco e andei na frente.
— Onde você vai? - Me gritou.
— Atrás dele, você vem?
Meu ex chefe estava para pegar um voo para ir ao Texas então corremos até o aeroporto mais não o encontramos o seu voo tinha saído a meia hora falei com alguns contatos e logo estávamos dentro de um jatinho do jeito que estávamos indo até ele. O xerife avisou a todos que estávamos indo viajar mas pediu para que não se preocupasse, ele conhecia algumas pessoas também que iria nos ajudar no Texas, e em pouco tempo já havíamos pousado.
Chegamos no taxi e o Matias deu um endereço a ele que havia conseguido e quando chegamos na casa do meu ex chefe, ele tinha acabado de entrar e sua esposa nos atendeu preocupada.
— Lilly? O que faz aqui?
— Por favor diga que ele está ai. - Pedi e então ele saiu de trás da porta com cara de preocupado ele sabia bem o que viemos fazer aqui e eu sentia que alguma coisa tinha acontecido de errado pela sua cara. - Não, você não. - Não terminei.
— Fui roubado na volta do aeroporto levaram tudo inclusive as amostras.
— Porque você pegou? - Matias questionou.
— Eu tinha uma autorização formal para trazer ao Texas para continuar os estudos.
— Quem te roubou? - Questionei. - Deveria ter nos dito.
— Alguns moradores de rua, eu corri atrás deles mas eles foram mais rápidos que a mim.
— Abriu um BO?
— Não eu só queria chegar em casa, mas a mala das ampolas está protegido por cadeado de senha em mala própria para isso, talvez ele roubou porque pensava que era dinheiro.
— Parabéns você será responsável por criar uma segunda pandemia se esse cara decidir tentar abrir. - Respondi frustrada e fui até a calçada e sentei nela.
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Foi Assim Que Aconteceu - Concluído
Mystère / Thriller↪︎ Atenção, há relatos de abusos sexuais e sequestros. Se você passou por isso ou conhece alguém que passou, por favor ligue para 190 e denuncie. ↩︎ Tristan é um policial dedicado que encontrou na carreira a única forma de lidar com as sombras de s...