𝐹𝑜𝒾 𝒜𝓈𝓈𝒾𝓂 𝓆𝓊𝑒 𝒜𝒸𝑜𝓃𝓉𝑒𝒸𝑒𝓊 +18

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Esse cαpitulo é um temα sensível, por fαvor, se te der gαtilhos pαre imediαtαmente.

— Quero que me conte tudo em detalhes Lilly Stich. - Andy se debruçava em minha mesa tentando arrancar alguma coisa de mim embora eu nem sequer citei que pode ter acontecido alguma coisa.

— Não aconteceu nada para te contar. - Revirei os olhos.

— Então me diga porque o Tris mandou um monte de buque para a sua sala. - Cruzou os braços. - Ninguém envia rosas vermelhas atoa.

— Voce está imaginando coisa. - Revirei os olhos. - Fez o relatório que te pedi.

— Fiz. - Tirou da sua bolsa e me deu. - Obrigada por deixar eu trabalhar de casa.

— Conversou com o Tristan sobre o homem que estava te perseguindo?

— Não, porque pelo que notei ele parou. - Respirou fundo. - Topa ir almoçar comigo?

— Vamos, assim posso pensar em te contar sobre o que aconteceu ontem.

— Finalmente né, até porque o cara do nada se muda para sua casa, te trás no trabalho. - Deu risada.

Eu peguei as flores que estavam na minha mesa e pensei em deixar no meu carro assim levaria elas para casa e colocaria nos vasos. Enquanto eu saia pela porta com a Andy rindo, fomos andando até o estacionamento que naquele horário era totalmente vazio de pessoas e apenas alguns carros, muitos preferiam almoçar no refeitório da empresa, outros saiam mais cedo e iam para casa até mesmo alguns restaurantes próximos. Quando estava chegando no meu carro a Andy olhou para trás e me olhou assustada;

— O que foi? - A olhei.

— Lilly é ele, é o cara da carona. - Cochichou então olhei para trás disfarçadamente.

Eu não sabia o que fazer, meu coração acelerou e ela segurou em meus braços e acabou que as rosas caíram no chão, no susto eu não parei para pegar continuei andando fielmente até meu carro. Peguei meu celular e abri na conversa do Tris e mandei uma mensagem de qualquer jeito que nem sei se ele deve ter entendido, apertei o botão do áudio do celular e comecei a gravar, mandando minha localização.

— O que vamos fazer?

— Pode ser só engano. - Reafirmei.

— Acho melhor voltarmos.

Eu não sei em que parte eu fui parar dentro do porta mala, amarrada e com mordaça na boca.

Eu estava sentindo muita dor de cabeça, em segundos a minha mente finalmente teve conciencia do que aconteceu então comecei a olhar se naquele espaço que eu estava a Andy estava também, mas para meu azar ela não estava. Comecei a chutar o porta mala na tentativa de ser ouvida e gritar mesmo que aquela mordaça não deixava, de repente o carro parou bruscamente me fazendo ir para frente e para trás batendo o corpo com força, ouvi a porta batendo e logo em seguida o porta-mala batendo.

Era de noite, e o mesmo homem que seguia a gente no estacionamento estava com cara de poucos amigos.

— O que é vadia! - Gritou e eu o olhei assustada.

Eu não sabia o que seria de mim ali muito menos saberia onde estava a Andy ou se ela conseguiu escapar eu só conseguia pensar no cara que estava sequestrando mulheres e que eu provavelmente teria o destino delas. Ele me puxou pelo braço e me tirou dali, ele me jogou novamente no banco de trás onde a Andy toda machucada ali estava desacordada, entrei desesperada tentando chamar ela pelo nome, mas quase de imediato o homem bateu em minha cabeça com algo, e eu apaguei caindo em cima dela.

— Lilly? - Ouvi uma voz tremula no meu ouvido, e assustada abri meu olhos e então eu vi a Andy nua e toda machucada do meu lado. - Acorda por favor. - Chorou.

Eu levantei assustada, passei o olho rapidamente e vi que estava em um celeiro em cima de uma palha com muito sangue olhei a Andy machucada e pelada chorando muito ainda amarrada e eu sem mordaça na boca me aproximei dela sem conseguir dizer uma palavra.

Eu só chorei, assim como ela.

— Me perdoa Lilly, me perdoa. - Cochichou enquanto eu tentava tampar seu corpo com o meu corpo, tentando proteger ela de alguma coisa que estava ali dentro mesmo sabendo que o nosso destino seria o mesmo.

— Pelo que Andy? - A questionei tentando parecer mais calma que ela, mas estava com tanto medo quanto.

— Só me perdoa porque voce estava feliz e por minha culpa tudo será acabado.

— Não tem nada que seja sua culpa aqui. - A olhei.

— Se eu não tivesse pego aquela carona, se eu tivesse te escultado e ido falar com o Tristan que eu estava achando que eu estava sendo perseguida não estaríamos aqui hoje.

— Calma, nós vamos sair daqui e vamos ficar bem. - Tentei passar segurança. - Nós iniciamos o áudio lembra? Tenho certeza que eles estão procurando pela gente. - Olhei para suas pernas e vi que estava escorrendo sangue. - Ele te machucou muito?

— Eu acordei quando ele estava abusando de mim. - A Andy não tinha mais lagrimas para chorar, estava machucada e arrasada. Seus cabelos loiros estavam cheios de sangue, e sua pele branca avermelhada sem citar as manchas vermelhas e roxas. - Eu não quero que ele toque em voce, eu não quero. - Começou a chorar de soluçar.

— Está tudo bem, vamos ter fé em Deus vamos sair dessa bem e com vida.

Os dias pareciam se alongar, nessa semana eu e a Andy foi abusada dezessete vezes eu não tinha mais pernas para ficar em pé e a Andy já estava sucumbida pela dor e o sofrimento. Com ela, ele foi muito mais violento não que comigo ele não fosse, a meu corpo estava tão machucada quanto ela de noite nós duas dormia junto tentando tampar os nossos corpos uma na outra. Nossas mãos e pés viviam amarradas, só era soltas no momento de prazer para ele, na qual me enojava.

Estava chovendo, além do barulho estrondoso caia ferozmente água em nós pela goteira eu não sabia onde estava não via a luz do sol e nem se quer sei como é lá fora, tudo que víamos era o que ele nos permitia, menos quando ele nos vendava para seus prazeres sexuais.

Andy tremia muito, talvez frio, talvez fraqueza, estávamos sem comer a dois dias ele achava que nós não merecíamos comer.

— Eu preciso que cumpra sua promessa Lilly. - Falou com dificuldade se virando para mim. - Me prometa que cuidará da minha filha.

Foi Assim Que Aconteceu - Concluído Onde histórias criam vida. Descubra agora