𝒱𝒾𝓏𝒾𝓃𝒽𝑜𝓈

20 2 0
                                    

Estava sentado na mesa do xerife que estava bem bagunçada, demorei algumas horas para organizar os papeis e se eu te falar que eu nem pisei no que seria minha casa ainda desde quando cheguei aqui o assustaria. Lilly está sentada na minha frente desesperada e tão cansada que nem notou que seus cabelos estavam desgrenhados ainda preso e com seus óculos pretos ainda  tomando todo seu rosto sem citar seu terninho perfeitamente desabotoado mostrando sua camiseta branca. 

Ela é esquisitamente, atraente. 

— Deus me ajuda o que vamos fazer? - Falou  finalmente e eu cruzei os braços. 

— Se ele te responder que seja com uma resposta de salvação.

— E se pedíssemos uma quarentena?  - Me olhou. - Não vamos esperar ser igual o Covid ver um monte de morte. 

— O que realmente pode acontecer de ruim com esse vírus? Vai ver não será tudo isso a menos que não esteja me contando tudo.

— Porque acha que eu não te contei tudo?

— Poderia ir para a sua casa tomar um banho, você aparenta estar cansada e muito preocupada e ao invés de você fazer isso você está aqui na minha frente e não para de ler esse tablet, porque?

— A varíola do Alasca pertence a uma família de vírus em forma de tijolo que pode infectar animais e seres humanos. Esses micro-organismos, conhecidos como orthopoxvirus, tendem a causar lesões na pele. Foi tudo o que eu descobri eu não consegui estudar mais, não consegui fazer mais testes e não sei como ele transmitem isso pode ocorrer um desastre mundial pessoas vão morrer e pessoas não vão poder tocar em pessoas se for de fato feridas pelo corpo. 

— E o que mais? - A olhei.  - Como vocês foram até o Alasca atrás de vírus que estava quieto?

— Seja esperto Matias,  á muito vírus pelo mundo todo em todo o lugar muitas pessoas estudam sobre eles e muitos não sabem nem a existência.  Tudo e em qualquer lugar há um vírus sendo ele mais letal um mais do que o outro. Esse vírus foi encontrado por um grupo de pesquisadores que estavam estudando uma região florestal e perfurou a neve e pegou um pouco para estudar e ao ver que foi muito estranho tudo que eles encontraram mandaram para gente. O que  foi roubado tem poder transmitido para acabar com o mundo todo não somente com uma cidade qualquer. 

— Eu queria muito tomar um banho e esfriar minha cabeça e pensar em uma forma de como podemos ter um plano de contingencia eu já avisei a todos que podiam. Agora só preciso esperar para ver qual a tomada de decisão e você deveria fazer o mesmo. Vamos, vou te levar para casa assim você faz o mesmo e amanhã nós pensamos em um plano melhor. 

— Ok. 

Ela levantou e saiu pela porta da delegacia, tudo foi muito intenso voamos e voltamos tudo em um único dia sem falar que era só meu primeiro dia ali. Eu nem se quer sabia onde era minha casa que sem duvidas precisava descobrir e enquanto ia para o carro eu ligava para uns contatos que poderia me ajudar e me passaram um endereço que quando chegou na rua da Lilly eu vi que era a mesma não somente isso eu era vizinho dela. Ela sorriu sem graça e logo entrou para sua casa e eu fui para a minha tão grande que estranhei como que seria viver em uma casa grande sozinho. 

Comi algo rápido e tomei um banho e dormi no primeiro quarto que eu encontrei. 

Acordei horas depois com o meu telefone tocando e era meu melhor amigo.  

— Fala meu melhor amigo. 

— Isso é hora?

— Claro que é o xerife mal chegou na cidade e já criou uma segunda pandemia. 

— Como assim?

— Liga a TV só falam nisso todos estão atrás do mendigo que roubou o vírus do cientista que inclusive está passando por investigação. - Riu. - Cara que caos. 

Liguei a Tv e vi as informações. 

— Eu conheço a cientista ela e minha vizinha e acredite ou não ela está bem preocupada.

— O que de ruim pode acontecer?

— Ela disse que a doença de feridas, febre e demência é a única coisa que ela conseguiu estudar fora isso estamos lidando como  desconhecido que sem falar que pode ter mutações com o Covid que ainda está por ai. 

— Devemos começar a orar então para que Deus tenha misericórdia da gente foi muito difícil superar o Covid, você sabe que a Cami perdeu o pai para doença ela não vai suportar perder alguém de novo. 

 — Vai dar tudo certo eu confio na quatro olhos.

— Quem é essa?

— A cientista. 

— É bonita ?

— Feia, muito feia. 

— Duvido. - Deu risada. - Para de apelidar a menina.

Ouvi minha campainha tocando e então desliguei o telefone sem dar tchau vesti uma roupa e desci quando olhei no olho magico vi que era a Lilly estava no mesmo jeito que ontem só que com um terninho bege tão feio quanto o outro cabelo tão preso quanto ontem e seus óculos tomando todo o seu rosto. 

— Bom dia Lilly.

— Bom dia Xerife. - Me olhou e sorriu e eu sorri de volta. - Tenho noticias excelentes. 

— Qual?

— Encontramos o vírus o homem que roubou  foi até a policia do Texas quando viu o jornal ele estava intacto e fechado ele acabou sendo preso mas graças a Deus todas as ampolas estavam da forma que deveria estar. 

— Graças a Deus.

— Graças a Deus mesmo eu fico feliz que Jesus ouviu minhas orações nós não estaríamos preparados para o que viria. - Suspirou. - O CDC do Texas já está em posse do vírus e nesse momento estão destruindo. 

— Deveríamos comemorar. - Sugeri. 

— Podemos sair para comer essa noite, preciso trabalhar agora. 

— Você quer ir comer em algum lugar ou comer aqui em casa? Eu acho que deve ter alguma coisa. 

—  Eu sei onde tem uma lanchonete que vende hamburguer com carne de churrasco feito na hora podemos ir lá. 

— Te pego no trabalho?

— As 18h. 


Foi Assim Que Aconteceu - Concluído Onde histórias criam vida. Descubra agora