Anita e Verônica dormiram agarradas, com as pernas entrelaçadas. Verônica abraçava a cintura da loira, enquanto Anita tinha as mãos nos fios morenos. Na ultima semana, era dificil contar, o tanto que a loira dormiu. E era a primeira vez que de fato, estava relaxada. Verônica, não se sentia muito diferente. Era apenas, em mais tempo, não sabia quando foi a última vez que apagou, sem nenhum receio ou medo. A pouco tempo Verônica havia acordado, a loira que tentava dormir de novo, começava a se irritar com tantas tentativas de se mexer.
-Sossega.- Anita diz com a voz rouca pela falta de uso, Verônica não disse nada, mas tentava reagir.
-Preciso fazer xixi.- Verônica responde, com a voz baixa. Anita deixou ela ir de contragosto, a loira julgava ser uma boa posição para dormir.
Verônica não demorou muito, e quando saiu da porta do banheiro, descidiu que Anita estava bonita demais, a pele branquinha feito neve, a cara sonolenta e cabelo bagunçado. Era necessário registrar na polaroid, para conseguir levar para outros cantos a beleza de sua Anita. Torres então, caminhava silenciosamente, na tentativa de não alarmar a Berlinger, que seguia deitada. Anita não pensava em nada, na verdade estava quase de volta ao sono.
-Anita.- Verônica diz, se posicionando para capturar os olhos azuis, se abrindo ao chamado. Oque demorou uns segundos, Anita tinha sono e preguiça, mas podia ser importante. No exato segundo, Verônica conseguiu a foto, e ja ficava feliz pelo seu feito. Nunca tinha feito especialização em fotografias, mas sabia uma coisa ou outra por conta de seu trabalho.
-Consegui!!- Verônica fala animada, não evitava esconder o quão achava a loira uma devida obra de artes. Anita essa não estava enxergando direito, além de estar sonolenta, não tinha uma boa visão.
-Eu vou dormir, nada de outras fotos.- Berlinger diz embolada, foto era oque menos importava nesse momento. Verônica descidiu que iria tentar aproveitar os braços de Anita, mais um pouco. Queria evitar qualquer futuro desentendimento, se Anita iria dormir mais, ela tambem iria dormir mais.
Ao deixar revelando, Verônica resolve deitar certo cuidado, se perguntava se devia ou não abraçar Anita de volta. Sentia a loira voltando a cochilar, não queria trazer incômodo. A possibilidade virou surto interno, quando Anita puxou sua cintura, se ajeitando para ser a conchinha maior. Verônica sentia a respiração leve de Anita em seu pescoço, e a loira abraçada em seu corpo. Oque mais deixava Verônica boba, era em como virava adolescente perto da dona mandona, Anita Berlinger.
Passava das 12h, Lila insistiu para Rafa deixar as mulheres dormindo, e ir com ela a biblioteca, queria contar de sua nova descoberta. Quando Rafa leu tudo oque Anita escreveu, entedeu muito mais a loira do que imaginava poder. Era uma pena sentir que não se sentia amado, e pior ainda sentir que com o passar do tempo é mais complicado arrumar alguém. Oque ajudou o garoto a entender a morena também, não sabia exatamente do oque Anita fazia parte, mas toda essa análise da parte da mãe, era simplesmente por não ser fácil se arranjar um amor, com dois filhos.
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Última chance.
RomanceUma história que Anita resolve ajudar de um jeito diferente, será mesmo que a loira é tão má assim?! Verônica nunca poderia pensar em tudo que irá passar.