21. Surge um novo mistério

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Enquanto tomava uma taça de vinho e via as últimas notícias da mais recente coletiva de imprensa envolvendo a família Medeiros dona da Império, Téo Pereira ditava um novo artigo para sua assistente Erika, acerca do assassinato de Daniele e da tentativa vã da família Medeiros de encobrir o crime usando a gravidez de Maria Marta.

Erika não estava gostando nem um pouco disso, pois para ela o Téo nem precisava mais fazer esse tipo de matéria sensacionalista, ainda mais sendo um escritor de seu gabarito com duas obras prontas e publicadas e mais uma a caminho, sendo esta a continuação do seu maior best seller, o homem de preto.

- Você não precisa fazer isso, Téo.

- Olha que eu te pago pra digitar pra mim, e não pra bancar o meu grilo falante.

- Por que você é assim, hein? Por que você sempre tem que ser o cara das notícias sensacionalistas que provocam o caos, Téo? Por quê?

- Ora, simplesmente porque eu posso, queridinha.

- Só por isso mesmo?

- E também porque, eu adoro ver o circo pegando fogo, agora volta a digitar, senão desconto do seu próximo salário.

- Mas você não vale nada mesmo, né Téo Pereira?

- Não mesmo, e nem você, queridinha.

Samuel, meio irmão mais novo por parte de mãe de Santiago, e sua namorada Rosa Luna estavam bastante preocupados com o mais velho que parecia obsecado com a ideia de se vingar de quem ele pensava que havia matado a sua mãe. Rosa Luna era filha de uma irmã mais velha de Lupita, chamada Sidney, ela meio que enlouqueceu quando mataram sua irmã mais nova, o trauma foi tão grande que a mesma nem lembrava mais de nada muito menos de quem matou sua irmã, havia uma espécie de bloqueio em sua mente com relação a isso e a muitas coisas.

O choque de ver sua irmã mais nova morrendo praticamente em seus braços a fez perder um pouco de sua sanidade, de modo que agora Sidney vivia em uma clínica de repouso para pessoas com transtornos mentais. Sendo que a mesma além de ter adquirido síndrome do pânico meio que parecia estar com princípio de decência.

- Tia - Começa Samuel - Sou eu, o Samuca, o seu sobrinho, você tá melhor?

- Tenha cuidado Samuquinha - Começa Sidney - Tenha muito cuidado com a Cobra que matou a sua mãe.

- Ela não tá falando coisa com coisa, Ssmuca - Diz Rosa Luna.

- A cobra que matou sua mãe, ela vem me buscar - Diz Sidney.

- Coitada da minha tia, perdeu mesmo o juízo, Rosa Luna.

- É mesmo Samuca, tadinha dela.

Diante do cinismo de Maria Ísis, João Lucas tinha ímpetos de estrangular a mesma, mas estava fazendo de tudo, e se controlando ao máximo para não acabar fazendo isso. Afinal, não valia a pena ser preso por uma mulherzinha como ela. E isso apesar dela ter destruído o seu casamento.

Maria Ísis estava mais do que satisfeita com o quase divórcio de João Lucas com a sua esposa, 'a ruiva genérica Du', como a Maria Ísis a chamava. Só que enquanto desafiava a sorte com João Lucas, a ruiva não esperava dar de cara com a sua maior rival, Maria Marta.

- Nascemos um pro outro Lucas.

- Me erra, maluca.

- É melhor você deixar o meu filho em paz, aprendiz de Messalina.

- Veio defender o filhinho? Foi?

- Não me provoque, Ninfetinha - Diz Maria Marta - Senão esqueço que sou uma dama e sento a mão na sua cara.

Novamente ImpérioOnde histórias criam vida. Descubra agora