30. Injustiça cega

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Nora havia acordado do coma induzido estava diante de sua mãe Cora, a mais nova não era muito diferente da mãe, por isso estava chantageando ela querendo o dinheiro ou então contava para Cristina sobre a morte de Eliane, sendo que Nora sabia de todos os segredos de Cora um por um, a mais velha não queria dar um fim na sua filha porque ela se importava com Nora sendo a cópia mais fiel de Cora quando era mais jovem, a contragosto estava dando um dinheiro e uma passagem para Europa, já que ela iria para Genebra onde ela ficaria lá de vez o que ninguém nunca soube que Nora era amante de Escorpião algo que nem Cora sabia.

A falsa beata estava cismada que Santiago andou confrontando a cobra, o que de muitas maneiras ela odiava ser desafiada, ainda mais com a cópia mais fiel do Comendador sendo que ele era sempre sua maior obsessão isso desde que ele apareceu na vida dela e de Eliane sendo que José Alfredo havia preferido Eliane uma mulher casada do que ela.

- esse é meu preço mãezinha – fala Nora vendo no celular a transferência que Cora fez – nem tudo nessa vida é de graça.

- como você é ingrata – fala Cora irritada com a petulância de Nora – depois de tudo que fiz por você.

- sabe como é mãe – fala Nora sorrindo – acho bom não tentar alguma gracinha, digamos que tenho contatos de confiança se algo me acontecer você estará ferrada do mesmo jeito.

- eu odeio quando me desafiam – fala Cora séria – agora vai embora para suíça demais vez e me deixa em paz.

- é bom sempre fazer negócio com você mãe – fala Nora – fica sabendo que esse dinheiro é para o atentado que quase sofri também.

- agora suma daqui de uma vez vadia – fala Cora – você sempre foi uma vergonha.

- quando eu quiser – fala Nora provocando – eu peço mais está bem.

Zé Alfredo e Maria Marta estavam na sala da presidência da Império, a mesma estava contando para o marido sobre o passado, mais especificamente a morte dos pais de Amanda, na época Amanda havia ficado órfã, e ficou sob a tutela dos dois até os dezoito anos, a sobrinha da Imperatriz havia voltado a ter pesadelos no dia do acidente que matou os pais dela Maria Tereza e Antenor pelo menos era isso um dos nomes que o pai da Amanda tinha, já que depois de morto a polícia descobriu que Antenor era procurado pela polícia federal, como empresário sem escrúpulos e corrupto que era, Maria Marta não tinha boas lembranças do cunhado já que ele, era obcecado por ela, sem contar que ele era inimigo de Zé Alfredo.

- mais de novo esses pesadelos Marta – fala Zé Alfredo o mesmo estava surpreso – Amanda não tem esses pesadelos desde de quando ela havia se tornado adolescente.

- eu sei mais eu fico preocupado com estado dela – fala Maria Marta – e também eu meio que acho que ela tá se lembrando de alguma coisa.

- você me disse uma vez que devido ao trauma ela esqueceu de algumas coisas – fala Zé – você deveria ter levado ela nesses psicólogos.

- não levei por culpa sua – fala Maria Marta rebatendo – já que falava que a menina tinha frescura e tal.

- tá certo eu errei, não tinha nada contra sua irmã – fala o mesmo – mais aquele desgraçado do pai dela sim, sendo que ele te assediava na minha frente e isso não esqueço.

- tudo bem eu entendo – fala Maria Marta – também detestava ele, justamente naquela noite que a Maria Tereza iria se separar dele aconteceu aquele maldito acidente.

- desculpa a interrupção dona Marta e meu pai – fala Cristina entrando na sala sem bater – mais vocês precisam ver isso.

- mais que shit é essa – fala Zé Alfredo vendo a notícia no blog do Téo Pereira – mais isso aqui não tem fundamento nenhum.

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⏰ Última atualização: Oct 17 ⏰

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