11. Enganos e mentiras da meia noite

16 4 0
                                    


Já quase passava da meia noite e nada do comendador dar sinal de vida, Maria Marta já estava começando a ficar preocupada com ele, e não era pra menos, tendo em vista os últimos acontecimentos. Ela já havia ligado uma dezena de vezes para o seu marido, mas nada dele atender, estava com o celular desligado, um péssimo hábito dele quem o mesmo não havia perdido. Um costume que ele tinha, principalmente quando era amante da tal Maria Ísis, o que sempre a incomodou bastante. Mas que já não incomodava Mais, mesmo porquê, Zé Alfredo não era nem louco de atrair novamente, se arriscando mais uma vez a perde - lá de novo.

Só que, como tudo o que é ruim sempre pode ficar pior, Maria Marta acabou recebendo uma ligação que a deixou deveras irritada. Mas apesar disso, ela tentou se controlar, sempre pensando no seu bebê, que ainda nem havia nascido.

- Olá Maria Marta, advinha quem tá na minha cama agora?

Pergunta a ruiva, petulante e debochada como sempre.

- Isso não tem como saber, cama de biscate não tem homem certo nunca.

Rebate a imperatriz.

- Pois saiba que é seu marido quem está aqui na minha cama, exausto do prazer que teve nos meus braços.

Maria Marta não havia acreditado nem um pouco nisso.

- Não creio nisso, e como você mesma acabou de dizer, o Zé é meu marido, e não seu.

A imperatriz sabia bem como atingir a sua rival bem no alvo.

- Você não se importa em saber que o Zé está comigo?

Maria Ísis mal conseguia acreditar nisso.

- Não, até porquê, o Zé, ele pode ter cometido o erro de se envolver com você No passado, só que ele não seria nem louco de repetir este erro.

Começa a imperatriz com a sua dignidade inabalável de sempre.

- E de mas a mas, é como diz um velho ditado, "Errar uma vez pode até ser considerado humano. Mas errar duas vezes, aí Sim, não só pode, como deve ser considerado uma burrice sem tamanho", e se era só isso o que tinha a me dizer, passe bem. Mas passe bem mal mesmo, ordinária.

Assim que desliga o celular na cara de Maria Ísis, sua filha Clara, aparece no seu quarto, com um semblante muito angustiado e preocupado.

- Tudo bem, Clara?

Pergunta Maria Marta.

- Não. Não tá não - Suspira - O Lucas sumiu, nem mesmo a Du sabe onde ele tá, e isso nunca aconteceu antes.

- Era só o que me faltava.

Diz Maria Marta, tentando se manter calma.

- E o celular dele? Já tentaram ligar pra ele, Maria Clara?

- Já tentamos isso por mais de uma vez - Diz Maria Clara - Na verdade, foi a primeira coisa que tentamos fazer, ligar pro Lucas, mas no celular dele só dá caixa postal. Ele saiu pra procurar o meu pai, e acabou desaparecendo igual a ele, Mãe.

- Eu não estou gostando nada disso. Nem um pouco mesmo disso.

Diz Maria Marta, tendo uma sensação muito ruim no âmago de seu ser.

- Pois somos duas, Mãe. Na verdade, somos três com a Du, claro.

Vendo João Lucas na sua cama, inconsciente, sendo que não havia rolado nada entre eles, Maria Isis se sentia humilhada. Humilhada por ter sido preterida pelo homem que ela amava, e pelo filho dele, que nem mesmo dopado quis nada com ela, e tudo isso aconteceu de uma vez só, ferindo ainda mais o ego da ruiva que por si só, não era nem um pouco pequeno, diga - se de passagem.

Novamente ImpérioOnde histórias criam vida. Descubra agora