23. Juras de vingança

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Duas semanas se passaram desde que Zé Alfredo aceitou a proposta de Ssntiago, Marta e Pedro não aprovaram muito isso já que, não confiavam nem um pouco nele. Pedro não vai com bons olhos esse seu mais novo meio irmão, Marta e os demais também estavam meio que de orelha em pé, por assim dizer.



Só que por mais que seu filho e sua esposa lhe avisasse para tomar cuidado com Santiago, Zé Alfredo não lhes dava ouvidos, pois sentia que podia confiar em seu filho, aquele que mais se parecia com ele.


- Eu sei bem o que faço - Diz Zé - Sei bem onde piso, não sou mais nenhuma criança, portanto sei resolver, e muito bem todos os meus assuntos, cada um deles.


- Pois não parece - Diz Zé Pedro - E ainda mais confiando assim nesse estranho que se diz ser seu filho. Nós nem ao menos o conhecemos direito, fala sério.


- Escuta aqui, ô Zé Pedro - Começa o comendador - Você é a pessoa menos indicada do mundo para me dar conselhos, não acha, não?


- Também não precisa tratar o menino assim - Diz Maria Marta, Zé Alfredo quis contestar o modo pelo qual Marta chamou o Zé Pedro, mas acabou não dizer nada - Sendo que ele está sendo muito mais sensato do que você, com relação a esse tal de Santiago, Zé, que mesmo sendo o seu filho, e sendo seu retrato escarrado de quando você era mais jovem, não me inspira a menor confiança.


- Sou da mesma opinião da minha mãe - Começa Zé Pedro - Afinal, não sabemos quase nada dele.
















Reunidos novamente pelo destino, Clara e Miguel não paravam de recordar o tempo em que foram apenas um só, como homem e mulher. Eles se olhavam da mesma maneira de antigamente, como se o tempo tivesse parado só para eles dois se admirarem e recordaram o passa do lindo que tiveram juntos.


Ao olhar dentro dos olhos de Miguel, aquele que sempre foi o seu anjo da guarda, e ele a via como a sua eterna princesa encantada.


- Queria poder parar o tempo agora, Clara - Começa ele - Assim quem sabe, a gente nunca mais se separe.


- Você é meio bobo as vezes - Diz Clara, rindo como uma colegial, feliz da vida - Sempre foi.


- Sou mesmo bobo, não nego - Ele também estava rindo - Ainda mais quando você está por perto.


- Não fala assim, senão eu me apaixono - Ela brinca - Mas brincadeiras a parte, é muito bom ter você de novo em minha vida.


Novamente ImpérioOnde histórias criam vida. Descubra agora