10. Esse é seu filho sim, Zé Alfredo!

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José Alfredo tentava se negar, que estava aquele jovem rapaz era seu filho mesmo, Santiago era idêntico ao próprio Comendador quando era jovem, da mesma maneira que Maria Marta havia conhecido aquele jovem contrabandista vindo do nordeste que conheceu em frente o Banco principal de Genebra, Maria Marta estava perplexa a mesma estava passando pelo mesmo que passou quando conheceu Cristina, a diferença que filha mais velha de Zé Alfredo veio de fruto de um relacionamento na qual Maria Marta não havia conhecido o marido, agora com relação a Santiago foi um fruto de relacionamento extra conjugal, ela se lembrava da rival Luna Guadalupe uma bela morena, o casamento estava em crise, Maria Marta não tinha medo de Luna, as duas não se davam bem e nem era uma pobre coitada muito pelo contrário era uma jovem executiva a quem José Alfredo havia conhecido numa dessas viagens a negócios.

Santiago havia conseguido que Cora havia orientado ele a fazer, o jovem achava que o Comendador era responsável pela morte da sua mãe, por isso ele queria destruir a família Medeiros de Mendonça e Albuquerque.

- ele não pode ser meu filho Marta – fala José Alfredo tentando entender – até porque eu saberia da existência.

- ele é sua cópia escarrada de quando te conheci não tem como negar – fala Maria Marta um pouco nervosa – pela idade dele ele teria a mesma idade dela.

- olha desculpa interromper os dois, mais estou disposto querer o exame de DNA e claro os meus direitos – fala Santiago – e também porque minha mãe morreu, acho que os dois conheceram bem Luna Guadalupe.

- você é filho daquela mulher – fala Maria Marta não escondendo a raiva – não acredito que ela te deu o golpe da barriga eu te avisei Zé, sendo que ela é estava disposta a acabar com nosso casamento.

- não esqueça que você ofereceu dinheiro para ela na época e ela aceitou – fala Zé Alfredo rebatendo – mais então Santiago eu não posso fazer nada, procura o Merival ele pode te adiantar tudo o exame de DNA.

- pode ter certeza comendador e imperatriz vocês não vão se livrar de mim tão fácil assim – fala Santiago com tom sem emoção nenhuma – principalmente com várias contas acertar, até breve.

Alguns anos antes....

Zé Alfredo estava numa das viagens de negócios, relacionados a Império e também sobre o tráfico de pedras preciosas, o que ainda era útil para Império, o Monte Roraima não havia sido invadido pela polícia federal, ele ainda mantinha contato com Maria Joaquina Braga a mulher que ajudava ele em Genebra, que era velha conhecida de Sebastião Ferreira, hospedado num hotel, quando uma bela mulher havia se sentado do lado dele, bela empresaria tinha os olhos verdes e o cabelos negros.

Zé Alfredo e a mulher conversavam bastante, apesar de ser casado ele não era nem um morto, havia se tornado um homem infiel e principalmente mulherengo por mais que ele amasse Maria Marta, ele as vezes não tinha paciência com temperamento dela, principalmente o deboche que ela falava por mais que ela fosse esnobe Zé Alfredo ainda era um homem simples, ele havia descoberto que o nome dela era Luna Guadalupe, a química e atração entre eles era imediata, ela havia se interessado por ele, mesmo sabendo que ele era casado, ao passo ela estava recém desquitada.

- você é homem muito bonito e interessante Zé Alfredo – fala Luna mordendo lábio – eu te confesso mais bonito pessoalmente.

- quer dizer que tu ficou interessada em mim Luna – fala o futuro comendador e ela se aproximando – olha que eu sou casado viu, não ficaria bem um bela mulher como você se envolver comigo.

- eu gosto de me arriscar sabe – fala Luna beijado Zé Alfredo – podemos ir para um lugar mais reservado.

- ainda é cedo sabe, eu vou ficar uns dias no hotel – fala Zé Alfredo se separando – me diga uma coisa você é onde mesmo?

- São Paulo, apesar que nasci no Rio de Janeiro – fala Luna se aproximando de Zé Alfredo e sussurra de modo sensual – passa no meu quarto aqui está no papel o número e o andar a gente continua conversando.

De volta aos dias atuais....

Maria Marta estava estupefata ter que lidar com mais um bastardo, por algum motivo sentiu que Santiago não veio por acaso o que de muitas maneiras não era nada bom, ela notou do olhar do jovem que ele daria trabalho, e pior ainda alguma coisa dizia que ele não veio com boas intenções a como se não bastasse Zé Alfredo havia recebido uma ligação de Josué ou seja ele havia deixado ela plantada na frente do restaurante, Maria Marta estava preocupada quando viu Du e João Lucas na cozinha comendo um lanche.

- coroa já chegou do tal jantar – fala João Lucas estranhando a mãe – aconteceu alguma coisa mãe.

- olha, o jantar não foi lá essas coisas existe uma grande chance de vocês terem mais um irmão – fala Maria Marta nisso Maria Clara entrar – apareceu um rapaz idêntico ao pai de vocês quando jovem.

- eu ouviu bem você disso um irmão – fala Maria Clara – tem certeza disso?

- tenho filha – fala Maria Marta – pior que tenho, eu sinto que ele dará bastante trabalho e não é que nem a Cristina.

- caraca – fala Du – e como tá o comendador em relação a isso?

- ai que tá o Zé recebeu uma ligação do Josué e saiu – fala Maria Marta tentando ligar para Zé mais dar fora de área – como conhecemos ele não atende o celular.

- boa noite a todos – fala Amanda entrando – tia podemos conversar a sós por favor?

Cora havia acabado de falar com Santiago tudo estava indo perfeitamente bem, todos os seus planos, também faltava Maria Isis entrar em ação, já que ela planejava separar João Lucas e Maria Eduarda, a mesma tomava um champanhe e observava o verdadeiro amuleto da sorte de José Alfredo dentro de um vidro que ela havia colado, as quatro pedras do diamante cor de rosa.

Tudo estava indo bem, Cora ainda teria que procurar uma pessoa para semear a discórdia e justamente sua sobrinha não tão querida Cristina sendo que planejava se livrar dela e de Vicente a qualquer custo, enquanto degustava do champanhe e guardava no cofre o verdadeiro amuleto da sorte do Comendador e fechar um cofre, um estrondo se fazia derrubando a porta do apartamento onde ela estava era Josué e Zé Alfredo entrando com fúria.

- mais o que diabos está acontecendo aqui – fala Cora indagando – que invasão é essa olha que vou chamar a policia.

- chama a policia e o IML que vou te matar sua cobra – fala Zé Alfredo pegando Cora pelo pescoço e começa enforcar – mais antes vai me dizer onde está a minha pedra, que sei que você mandou falsificar aquela para me enganar, e já sei da sua filhinha que tentou se passar por você.

- me solta você tá me machucando – fala Cora sentindo dor ao mesmo tempo prazer – me solta ou melhor vai até o fim logo.

- fala onde está a pedra anda – fala Zé Alfredo soltando Cora e Josué dá arma dele que aponta para ela – eu só vou sair daqui se você me dá os quatro diamantes verdadeiros, Josué vai revira tudo, eu vou sair daqui com a pedra se você não quiser voltar pro inferno onde você deveria estar sua Cobra venenosa.

- olha aqui Comendador um cofre – fala Josué tentando abrir – mais tá com senha.

- eu nem vou dizer – fala Cora tentando recuperar o folego – eu não tenho medo de você.

- mais deveria cansei de ser bonzinho você – fala Zé Alfredo – ainda mais porque desconfio que você matou sua irmã, provavelmente acelerou a morte dela, sabe que Cristina pensa mesma coisa, porque você tem inveja de Eliane agora fala qual é a porra dessa senha para pegar minhas pedras Cobra.

Zé Alfredo engatilha arma e aponta para testa de Cora que começar suar frio.

Continua....

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