Entro no hotel e vou em direção ao quarto do Yuri para arrumar minhas malas. Rezando para ele não estar lá! Deus me ajuda, por favor.
— Onde você tava, caralho? —Yuri grita assim que abro a porta— O Guedes falou que te viu saindo com o Gabigol, com o Gabigol, porra.
Calvo fofoqueiro do caramba.
— Que foi, Yuri? Tá com medo de que? —Grito.
— Tu é minha mulher, porra. Sair com homem enquanto eu não tô, e ainda mais com aquele desgraçado.
— Tu tá com medo dele fazer a mesma coisa que você fez com ele? —Questino e ele fica calado— Hum? Responde, Yuri Alberto.
— Do que você tá falando? —Ele me pergunta assustado.
— Disso aqui, porra, disso aqui. —Abro o celular com as fotos e jogo em cima dele.
— Tá maluca, Yasmin? Ela é só minha amiga. —Eu me forço a rir— Irmã do meu ídolo, caralho.
— É? Sua amiga bem íntima, né jogador? —Debocho— No baile do Dennis as pessoas perceberam a irmandade, principalmente o Arrascaeta.
— O que esse desgraçado do Barbosa falou pra você? —Fecha o punho— Eu vou matar ele.
— Ele só abriu meus olhos. Em toda a vida dele, hoje ele fez uma coisa que preste e que eu deva me orgulhar. —Tiro meu celular da mão dele— Se você me der licença, eu tô indo embora.
Yuri se tranca no banheiro e começa a destruir todas as coisas lá dentro. É o tempo suficiente para eu arrumar minhas malas e caminhar até a saída.
— Tem certeza disso? —Quando abro a porta para sair, Yuri vem atrás me perguntando.— Não tem mais volta.
— E quem disse que eu quero voltar? —Dou risada— Quem colocou na sua cabeça que você conseguia dar conta de duas mulheres? Você não dá conta nem de você, jogador. —Coloco minhas malas pra fora do quarto— Graças a você, o mundo vai conhecer um semblante meu que não é muito legal. Até nunca mais, Yuri Alberto.
Caminho em direção ao quarto da Karol, e quando ela abre a porta, eu a abraço, soltando todas as lágrimas presas por essa hora.
— Arruma suas coisas e vamos embora, Karol. —Me jogo na cama— Por favor.
— Só me conta tudo, tudo o que aconteceu, tudo que o Gabigol te falou.
Conto tudo, com todos os detalhes para a minha amiga, enquanto ela faz carinho na minha mão, ela sempre tinha um gesto para me dizer que estaria sempre ali.
— Filho da puta. Eu sempre odiei esse cara! —Fala juntando suas roupas e colocando dentro da bala.
— Eu deveria ter te escutado quando você soltou um "1 ano minha filha, vai viver" —Dei uma risada sem graça e ela me acompanhou.
Consegui comprar um vôo para São Paulo em cima da hora. Daqui a um tempo já estaria em casa, era só isso que me confortava.
Capítulo curtinho, né?
Será que eu apareço de novo mais tarde? 🫣
VOCÊ ESTÁ LENDO
Cláusula 3 [EM PAUSA]
FanfictionEla é "Eu nunca vou te abandonar porque te amo!" Ele é "Uma vez Flamengo, sempre Flamengo!" Dois rivais, dentro e fora de campo, tantas diferenças, mas ao mesmo tempo tanto em comum: o deboche e o ego principalmente. Talvez aquela frase clichê qu...