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— O que tá pegando? —Rodi me pergunta enquanto me aproximo para aquecer, apontando a cabeça para a loirinha

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— O que tá pegando? —Rodi me pergunta enquanto me aproximo para aquecer, apontando a cabeça para a loirinha.

— Não tá pegando nada. —Ergo os ombros— Ela me odeia. —Dou um risada.

— Ela não te odeia, ela odeia o Gabigol.

Ele dá uma piscada em minha direção e nós já precisamos nos arrumar em campo para o início do hino nacional.
Percebo os olhares do cuzão do Yuri Alberto na direção da loirinha e depois em mim. É muita cara de pau.

Apita o árbitro

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Apita o árbitro. Início de jogo.

Eu estava ansioso, ansioso por fazer gol, ansioso por ganhar esse jogo e esfregar na cara desse vagabundo a minha vitória e ansioso para sair com a loirinha.

O nosso time começou a partida no ataque, enquanto o Corinthians procurava fazer uma boa marcação. E quando eu coloquei a bola no pé, ajeitei para o esquerdo, na expectativa de finalizar e fazer um gol nos primeiros 5 minutos de jogo, a torcida do Corinthians começa a gritar.

Ô, Gabigol
Como é que é?
O Yuri Alberto tá comendo a sua mulher.

Comendo a minha mulher? Não fode porra!
O que mais me irritava era só ter 10 mil desses Corinthianos no estádio e eu conseguir escutar esse canto com clareza.
Eu olhei na direção da loirinha, pra saber como ela estava se sentindo com isso e perdi a bola. Porra! Esbravejo com as mãos e o Arrasca faz um sinal para me manter calmo. Como eu vou ficar?

A diabinha abre um sorriso, mas eu sabia que era por conta da perda da bola e reviro os olhos bufando.

A posse de bola que antes estava com o nosso time, agora está com o Corinthians. E vejo quando o Maycon carrega ela para o meio campo, e quando penso que esse pé de rato vai perder a jogada. Ele faz um passe para o Roger Guedes, que domina e por estar marcado, prefere passar para o Bagre Alberto.

A torcida Corinthiana estremece com o gol, mas a torcida Rubro Negra não deixa barato e começa a cantar mais alto também.

O Maraca é nossa casa, nós somos uma nação
Esse manto é de peso, é de muita tradição
Quero te ver em primeiro, vai pra cima, meu Mengo
Bota raça, deem sangue, joguem sempre com amor

Cláusula 3 [EM PAUSA]Onde histórias criam vida. Descubra agora