how can you not love that boy?

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𝐀𝐍𝐀 𝐅𝐋𝐀́𝐕𝐈𝐀

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𝐀𝐍𝐀 𝐅𝐋𝐀́𝐕𝐈𝐀.
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐'
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Onze anos antes.

Minha mãe havia saído de novo. Só Deus sabe aonde ela foi ou com quem. Eu nunca podia contar com Michele, minha mãe, para nada. Só havia duas pessoas em quem eu podia confiar: minha avó e Gustavo.

A única coisa boa no fato de minha mãe me deixar sozinha na maioria das noites era que eu podia sair e ir aonde eu quisesse. Minha avó presumia que minha mãe estava em casa, por isso não podia me impedir. Gustavo e eu combinamos que nos encontraríamos em quinze minutos. Iríamos ao shopping encontrar alguns colegas do oitavo ano. Eles eram da turma legal em que Gustavo e eu tentávamos entrar.

Por estarmos sempre os dois juntos, não fazíamos parte de nenhum outro grupo. Ele esperava na esquina com as mãos nos bolsos. Eu adorava quando ele usava o boné de beisebol com a aba para trás, com mechas morenas escapando nas laterais. Ultimamente, eu notava cada vez mais essas coisas. Era difícil não notar.

Ele se aproximou de mim.

— Vamos nessa?

— Sim. — Gustavo começou a correr.

— Vamos logo, o próximo ônibus passa em cinco minutos.

Eu não sabia por que a ideia de me aproximar daquele pessoal me deixava tão nervosa. Gustavo não parecia nervoso. De maneira geral, ele era mais confiante que eu. Quando entramos no shopping, as luzes fluorescentes contrastaram com a escuridão do inverno lá fora. Íamos encontrar o pessoal na praça de alimentação.

Meu coração passou a bater acelerado quando nos aproximamos dos dois meninos e uma menina que esperavam ao lado do quiosque de pretzel Auntie Annie's. Gustavo percebeu minha agitação.

𝗶𝗻𝘁𝗲𝗻𝘀𝗲 𝗹𝗼𝘃𝗲 | 𝗆𝗂𝗈𝗍𝖾𝗅𝖺 ✔︎Onde histórias criam vida. Descubra agora