christmas accident.

1.5K 119 114
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝐀𝐍𝐀 𝐅𝐋𝐀́𝐕𝐈𝐀

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝐀𝐍𝐀 𝐅𝐋𝐀́𝐕𝐈𝐀.
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐'
_________________________________

Pode chamar de instinto maternal. Alguma coisa me acordou, embora tudo estivesse quieto. O relógio marcava quatro da manhã.

Eu estava tentando dormir de novo, quando ouvi um chiado baixinho pela babá eletrônica. Era quase imperceptível. Em pânico, levantei tão depressa da cama que fiquei tonta.

Corri para o quarto de Liz, tropeçando, sentindo meu coração quase sair pela boca. Tudo parecia acontecer muito depressa, mas, ao mesmo tempo, foram os momentos mais longos e assustadores da minha vida. Liz estava com falta de ar, e seus olhos aflitos estavam cravados em mim.

Engasgada, ela não conseguia tossir. Tentei lembrar os passos dos primeiros socorros para bebês que tinha aprendido no curso em Providence.

Virei seu rosto sobre meu antebraço e segurei seu queixo com a mão para apoiar a cabeça. Depois, bati cinco vezes em suas costas, entre as omoplatas. Ela continuava sem ar, e nada saía de sua boca.

Virei seu rosto para cima, coloquei dois dedos no meio de seu peito e o apertei com movimentos rápidos. O objeto não se deslocava. Corri com ela até meu quarto, peguei o telefone e liguei para o serviço de emergência. Nem sei o que falei para a pessoa que me atendeu. Liz estava perdendo os sentidos, e eu não conseguia respirar.

Eu alternava entre tapas nas costas e pressão no peito, seguindo a orientação do atendente. O objeto finalmente voou da boca de Liz, e reconheci uma luzinha do meu suéter. Devia ter caído dentro do berço.

A lâmpada havia saído, mas Liz estava inconsciente

Quando dei por mim, as sirenes soavam lá fora. Desci a escada correndo para abrir a porta. Homens entraram em casa. Eles começaram a realizar manobras de ressuscitação na minha menininha.

Minha vida inteira parou enquanto eu acompanhava tudo, impotente, paralisada pelo medo. Era como estar inconsciente também.

Quando um dos socorristas avisou que ela estava respirando outra vez, foi como se eu voltasse da morte. As lágrimas que inundaram meus olhos me impediram de ver quando eles a puseram na maca e me pediram para entrar na ambulância.

𝗶𝗻𝘁𝗲𝗻𝘀𝗲 𝗹𝗼𝘃𝗲 | 𝗆𝗂𝗈𝗍𝖾𝗅𝖺 ✔︎Onde histórias criam vida. Descubra agora