make every second count.

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𝐀𝐍𝐀 𝐅𝐋𝐀́𝐕𝐈𝐀

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𝐀𝐍𝐀 𝐅𝐋𝐀́𝐕𝐈𝐀.
𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐'
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Paramos no hotel, Gustavo cuidou do check-in e pegou a chave do quarto. Tínhamos uma hora e quarenta e cinco minutos antes do horário do ônibus.

O quarto estava escuro, mas não acendemos a luz. Sem saber o que aconteceria ali, esperei que ele tomasse a iniciativa depois de fechar a porta. Gustavo se aproximou com passos lentos e colou o peito ao meu.

— Seu coração está disparado. Ficar sozinha comigo te deixa nervosa? — Ele beijou meu pescoço. — Considerando o que estou sentindo, talvez seu nervoso se justifique.

Com medo de confessar o que realmente me afligia e tentando não estragar o clima, mantive o silêncio e apenas olhei para ele antes de abaixar a cabeça.

Gustavo segurou meu queixo.

— Olha para mim. — Nossos olhares se encontraram.

— Não estive com mais ninguém, Ana Flávia... caso seja essa sua dúvida. Não quero mais ninguém. Espero que você também não.

— Como sabe em que estou pensando?

— Deve ser sintonia. Senti que você precisava saber disso. Não quero que tenha dúvidas sobre esse assunto. — Ele me beijou na testa. — Agora que tiramos isso da frente, preciso ser honesto com você sobre outra coisa.

Engoli o nó na garganta.

— Ok.

— Pensei que poderia viver cinco meses sem sexo, mas a verdade é que... estou me sentindo mais como um animal no cio do que como um monge celibatário.

Eu ri.

— Ah, é? — E mudei de tom, voltando à seriedade. — Talvez eu possa ajudar. É só me dizer de que precisa.

— Confesso: não trouxe você aqui para conversar. — Eu o beijei.

— Confesso: não me vesti como uma groupie vadia para te ouvir cantar para mim.

𝗶𝗻𝘁𝗲𝗻𝘀𝗲 𝗹𝗼𝘃𝗲 | 𝗆𝗂𝗈𝗍𝖾𝗅𝖺 ✔︎Onde histórias criam vida. Descubra agora