Destroços da memória.

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De uma estátua que fora erguida com tanto afeto, agora se encontra deitada, sem um pedaço de si mesma. Nela, há uma ausência que não pode ser preenchida, um vazio, como um rosto sem sorriso. A falta da parte que a tornava completa. Agora não passa de uma sombra da grandeza que outrora fora. Em sua presença não há mais utilidade, apenas a tristeza que veio de sua derrocada. Como uma estátua tão bela pode ter se convertido nisso após uma queda? Como a falta de um único pedaço pode destruir uma estátua inteira até que jamais possa ser o que um dia foi?

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