O predador e sua queda.

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As áreas traseiras levemente desprovidas de vestimentas destacavam-se no balançar, quando, involuntariamente, os olhos bonitos passeavam por cada canto da corpulenta que se agitava ao compasso de uma dança íntima e perigosa. As ações aprisionavam-no como a presa que rendia-se nas armadilhas de seu predador. Encravados, ambas órbitas conectam-se por instantâneos de glória, quando a derradeira peça de vestes adorna o piso. O sorriso voluptuoso em harmonia com o aroma da impureza emanando por eles, tão certeiro quanto o som de ambas respirações ofegantes. Presos, acorrentados, disputando entre si quanto a quem será a vítima devorada, embora a resposta se mantenha escancarada. A aparência vulnerável escondia armas secretas: no exato momento em que a armadilha se modelava, a sedutora conduzia-o com a própria dança. E ele segue seu ritmo, fazendo companhia à intimidade de um sorriso tentador, e quando menos se espera pelo fim, ela finalmente o ataca. E o predador perece.

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