Vísperas.

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Melancolia que habita em olhos vazios, tilintando em íris caramelizadas. Às vísperas de cenário desolado que enfeitam pupilas dilatadas, se anseiam por coisas que jamais virão a ser vossa realidade. Qual o motivo de prosseguir, quando a luz já não ilumina o vazio em vossos olhos? Em que, mesmo na claridade, sobrevoamos sob a visão do abismo? Sombras do vazio em vossos peitos passam, e vossos corpos vêm a ser uma morada desconhecida, sem as marcas de tua presença. Quando a tristeza que sentes em tuas veias é como o veneno que te alimenta que traga-o até que, enfim, pereças.

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