Capítulo 1

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Vamos começar  esta história  ambientando  vocês ,sobre a história do Renato e do  Nathan antes de  se conhecerem.

RENATO

Acordei ,cedo hoje  por que é  um dia especial para mim tenho provas na escola. Na verdade  uma das últimas. Estou feliz e  animado por que  posso ficar mais tempo com o André.

Temos um ano de diferença de idade, mas vamos nos formar juntos. Nosso plano e sair desta cidade  usando o dinheiro que juntamos .

Moramos em  uma  cidade pequena   que em sua maioria  fazendas, com um pequeno centro do tipo que todos cuidam da vida uns dos outros .

Este é  um dos motivos  de namoramos escondidos, e o outro motivo nossas famílias ser extremamente  homofobias. Meu pai , e o pai dele são  os donos da maioria  das  terras da cidade  e tem fazendas vizinhas .

Já tinha  terminado de me arrumar , quando  recebi  uma mensagem do garoto mais lindo e gostoso   do mundo todo.

Ele queria saber se estava tudo certo para o nosso encontro hoje, e eu repondi que estava tudo certo.

Nos últimos meses temos transado como coelhos, ontem e antes de ontem transamos duas vezes escondidos como sempre.

Uma vez na fazenda do pai dele escondidos  no celeiro de feno, e outra na nossa sala escondida na escola.

Hoje eu não  estou tão  disposto a transar não, por que mais uma vez  acordei me sentindo  cansado e enjoado.

Só  rezo a Deus que eu não  seja  especial do tipo que pode engravidar ,já  que eu nunca pude  fazer o exame  para saber se posso engravidar por  que meus pais nunca tiveram  interesse em fazer isso  por mim.

Depois de responder ele ,desci para o café  da manhã, com a minha família.
-Bom dia  querido irmão .Disse  a Carina para mim com deboche.

Sei que  ela gosta do André,  por que ele mesmo me contou , que ela da em cima dele
Desde então  minha irmã  me odeia, eu espero que seja pelo fato de agente  andar sempre juntos ,por que se ela contar, eu nem sei o que meu pai vai fazer comigo.

Nem respondi para ela apenas me sentei e fiquei esperando  meus pais, já que só  podemos começar a comer depois que meu pai se servir.

Ele chegou na mesa dando bom dia para minha irmã, e para mim só  me olhou com desprezo.
Depois que ele se serviu nós  nos servimos e passamos a comer.

_Te quero cedo em casa hoje garoto ,vai fazer trabalho de macho.

_Sim senhor !Disse para ele de cabeça  baixa ,com a minha voz normal.

_ Fala como homem garoto ,não  me faz  ter que te corrigir novamente. Disse ele se referindo ao episódio  de quando eu tinha doze anos que  segundo ele já deveria ter engrossado a voz. Por ter falado  um pouco fino ,ele me deu uma surra de sinto.

Depois do desjejum corri para a escola, para não me atrasar ,já  que para mim  não  tem carona. Porque segundo meu pai correr até  a escola me faria mais homem.

No inverno como agora é  até  suportável, mas no verão  fico com a minha pele queimada do sol, já  que nem protetor ele me deixa usar ,por que segundo ele é  coisa de maricas. Antes correr os seis quilômetros  era fácil mais no último  mês  está bem difícil.

Mais uma vez  senti tontura e vontade de vomitar o que eu comi. Respirei fundo e parei um pouco.

Ouvi o som de um carro passar por mim e parar mais a frente.

 _Vem te dou uma carona !Disse o meu único  amigo  Bruno .

Entrei no carro com ele  e sua doce mãe  me cumprimentou.

NathanOnde histórias criam vida. Descubra agora