Dean

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Abri os olhos lentamente, deixando-me ser despertado pela suave luz que invadia o quarto. Por um momento, permaneci deitado, desfrutando da sensação de tranquilidade que só os primeiros momentos da manhã podem proporcionar. Mas então, ao me virar na cama, percebi que Octavia não estava ao meu lado.

Um lampejo de preocupação atravessou meu peito, e me sentei abruptamente na cama, procurando pelo contorno familiar de seu corpo na penumbra do quarto. A cama estava vazia, apenas as cobertas jogadas por ela.

Um frio súbito percorreu minha espinha, enquanto eu lutava contra a confusão que se instalava em minha mente sonolenta. Onde Octavia poderia estar? Ela não costumava sair sem me avisar, especialmente não tão cedo pela manhã.

Levantei-me da cama com urgência, o coração batendo com força contra o peito. Minha mente começou a correr com possibilidades, todas elas mais sombrias do que eu gostaria de admitir. Será que algo havia acontecido com ela? Será que estava em perigo?

Corri para o banheiro, verificando cada canto à procura de qualquer sinal de sua presença, mas o espaço estava tão vazio quanto o quarto. Uma sensação de desamparo começou a se instalar em minha mente, enquanto eu tentava raciocinar em meio ao turbilhão de pensamentos.

Recordações da noite anterior começaram a se infiltrar em minha mente, cada momento compartilhado com Octavia passando diante dos meus olhos. Não havia nada que indicasse que algo estava errado, nenhum sinal de que ela planejava sair sem me dizer nada.

Um calafrio percorreu minha espinha enquanto o medo começava a se insinuar em meu peito. Eu precisava encontrá-la, precisava ter certeza de que estava bem. Com determinação renovada, saí do quarto e comecei a procurar por Octavia, rezando para encontrá-la sã e salva, onde quer que estivesse.

Os minutos pareciam se arrastar enquanto eu vasculhava cada canto da casa em busca de qualquer sinal de Octavia. Cada ambiente vazio que eu encontrava só aumentava minha angústia e desespero. O silêncio que permeava a casa era ensurdecedor, ecoando minhas preocupações silenciosas.

Enquanto eu continuava minha busca frenética, flashes da noite anterior dançavam em minha mente, cada detalhe ganhando uma nova importância à luz da ausência de Octavia. Eu me perguntava se havia perdido algum sinal, alguma pista de que algo estava errado.

Cada canto escuro e cada porta fechada pareciam esconder segredos sombrios, alimentando meus medos mais profundos. Eu me sentia impotente, como se estivesse preso em um pesadelo do qual não conseguia acordar.

Finalmente, depois de verificar cada cômodo da casa sem encontrar nenhum sinal de Octavia, uma sensação de desespero crescente começou a se instalar em meu peito. Onde ela poderia estar? Por que ela teria saído sem me avisar?

Com o coração pesado de preocupação, saí da casa e comecei a percorrer as ruas do bairro, procurando por qualquer sinal de Octavia. Cada passo era uma promessa silenciosa de que eu faria qualquer coisa para encontrá-la, para trazê-la de volta para mim.

Enquanto eu caminhava, a sensação de desamparo só aumentava, uma sombra fria que se agarrava a mim enquanto eu lutava para manter a esperança viva dentro de mim. Porque, no final das contas, Octavia era mais do que apenas minha namorada. Ela era minha luz, minha razão para acordar todas as manhãs, e eu faria qualquer coisa para tê-la de volta ao meu lado.

Desanimado e com o coração ainda apertado pela preocupação, retornei para casa, cada passo pesado refletindo a angústia que pesava sobre meus ombros. Ao entrar pela porta, deparei-me com a figura familiar de minha mãe na cozinha, preparando o café da manhã.

Sem hesitar, aproximei-me dela com pressa, a urgência evidente em meu tom de voz.

— "Mãe, você viu Octavia hoje de manhã?" —Perguntei, minha voz soando um pouco mais alta do que eu pretendia.

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