Cᥲpitulo 008

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eu me encostei na parede e escorreguei até colidir com o chão, me sentei encolhida ali.

Por que eu esqueço das pessoas que amo? ...

Logo escuto passos lentos, e quando me viro para olhar da esquina Luffy vinha vindo.

— Aiaai... Eita! S/n, você de novo aqui? - ele parou e me olhou

— Oi.. - sorri fraco. — Você gosta daqui né?

— Não muito, mas sei lá, quando tô triste eu venho aqui. - sentou do meu lado, com as pernas esticadas.

— E por quê está triste então?

— Sanji tranca a geladeira..

— Ah, o que? - gargalhei

— Poisé e, toda vez que vou assaltar a geladeira agora está com tranca. Chato.

fiquei encarando ele indignada, como só pensa em comer?

Fiquei cantarolando uma música aleatória, e sem perceber, Luffy estava me encarando.

Assim que percebi quando olhei de canto pra ele que estranhei por estar muito quieto, estava me olhando com uma cara neutra, parei de cantar assim que percebi, e além do mais que a gente estava praticamente um colado de lado no outro.

— Ah, por que parou? - a voz dele me tirou dos meus pensamentos.

— Oi?! Quer di-dizer.... - fiquei perdida no que responder

— Tava bom! Canta de novo! - o chapéu de palha abriu um sorriso

— Ah não... Canta você! - olhei pra ele com o mesmo sorriso

— Oh, beleza.. - limpou a garganta e estendeu a mão pra cima. — AAAHHHH, minha chinela vai caaantar.. - a voz dele era mais desafinada que um violão a anos sem afina-lo, doía meus ouvidos. — Sofrer pra que? Vem no pulo pulo, zoio maior que a boca, IDIOOOOOTAAAAA

— Luuffy! Canta mais baixo, vai acabar acordando os outros. - tirei ambas mãos que estavam tapando meus ouvidos pra não ser batizada com aquela cantoria 'divina'

— acorda nah! - riu com seu "hehehe" típico.

Fiquei calada sorrindo e observando ele, como era espontâneo, eufórico, falava tudo na lata, era feliz e sem preocupação... Eu só queria ser como ele.

— e você, por que você tá triste? - fez uma pergunta repentina

— Eu? Ah, minha gaivotinha.. - olhei pro mar a frente.

— A outra comida de emergência? - olhei pra ele indignada e dei um murro na sua cabeça que com certeza ia deixar marca. — AaaAAiiI...

— hum... Ela sumiu, não a vejo mais. - continuei ignorando totalmente a fala desnecessária do capitão.

— Que pena. Mas ela deve estar bem! - senti ele olhar pra mim, não virei a cabeça pra ver, mas com certeza ele estava.

Suspirei e eu e ele ficamos caladas pelo resto do tempo, até que sinto algo na minha cabeça, quando olho pra Luffy ele estava sem seu chapéu.

— Toma, fica melhor, o meu chapéu é especial, ele vai te fazer melhorar! - olhei pra ele e senti uma vontade imensa de lacrimejar...

O cuidado que eles tinham comigo era surreal... O que George nunca me deu ao luxo de ter.

Abri um sorriso involuntário e abracei ele, que parece que retribuiu.
Separei o abraço e me levantei, ele fez o mesmo.

— ué já vai? E a cantoria? Acabou? Quer que eu cante mais?

— NÃO! Quer dizer, não precisa não. - sorri. — eu já vou dormir. - fiquei parada esperando ele pegar o chapéu de volta mas não o fez.

— Ué, vai lá?! Vvou tentar quebrar o cadeado da cozinha! - saiu correndo

Peguei o chapéu da minha cabeça e olhei sorrindo bobo. Voltei para o quarto e fui diretamente pra cama, deixando o chapéu um lado da cama, e consegui dormir em paz.

Tô tentando deixar a fic mais parecido com o bando possível! Nós próximos capítulos vocês vão ver mais da personalidade real d Luffy, beijos!

𝐔𝐦 𝐏𝐨𝐥𝐚𝐫𝐨𝐢𝐝 𝐝𝐞 𝐀𝐦𝐨𝐫 - Monkey D. Luffy ♡︎Onde histórias criam vida. Descubra agora