Cᥲpitulo 024

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Eu estava correndo tão rápido que meus pés estavam batendo na minha bunda, coberta por uma roupa íntima e um short emprestado de Nami.

Também estava usando um top azul desbotado, com um colar de prata e brincos..

- NAMI VIRA ESSA ESQUINA! - gritei para a ruiva, me referindo a volta e viramos a esquina sincronizadas.

Porém, em um piscar de olhos a mulher que estava nos perseguindo logo atrás de nós, apareceu na nossa frente, como um raio.

- O que? - olhei pra Nami e falou perplexa e surpresa, enquanto gotinhas de suor escorriam pelo seu rosto.

- Estão surpresas xuxus? - a mulher disse irônica e sacou uma espada gigantesca, e riu. - Não por muito tempo...

Olhei de volta pra adversária.

- Brigue com alguém digno. - escuto uma voz grave atrás de mim.

- Zo-Zoro?! - reconheço sua voz e gaguejo com dificuldade de acreditar e me viro pra trás, vendo o espadachim com suas espadas embainhadas.

- Vem pro pau. - ele repete a ameaça para a mulher.

- Zoro?! Vo-você tá bem! - Nami fala com um leve alívio em seu tom de voz.

- Então o Roronoa Zoro quer brigar é? - a mulher fala debochada.

- Me conhece? - fala ignorando totalmente a pergunta de Nami

- Não é incomum escutar em todo canto a recompensa exuberante do ex caçador de piratas e como agora está em um bando de piratas.

- Hm, tô famoso hein. - pausou. - Saiam daqui vocês duas! - ordenou.

Murmuro um "ah" de reposta, era pra ser um ' sim '. Então saio correndo rapidamente, torcendo pra que Nami me acompanhe.
Não ouvi a mulher reclamar sobre nós termos fugido, talvez ela considere Zoro como um oponente maior realmente.

Eu e Nami corremos tanto que eu quase caí pra frente.

- Oque.. Oque - pauso pra respirar - fazemos agora? - falei entre pausas pois estava ofegante.

- Eu não sei.. - a navegadora respondeu. - Precisamos encontrar o resto do pessoal..

- Tem razão, mas por onde começamos a procurar? Esse navio é enorme.

- Acho melhor esperarmos o Zoro e o Luffy.

- É verdade.

E por falar nele, nós vemos Luffy ser arremessado e bater contra um pilar tanto quanto estranho.

— Já tá fraco, chapéu de palha?! - o homem fala rindo enquanto se aproxima do corpo caído de Luffy.

Sinto meu sangue ferver.

— Precisamos ajudá-lo! - falo com Nami

Então o homem ainda com suas luvas pontudas, começa a socar o rosto de Luffy rapidamente, sem pausas.

Assisto aquela cena atordoada, não consigo ficar calada e grito:

— LUFFY! - foi um grito curto mas foi o suficiente para sentir a paixão presa na minha garganta através do soar das letras de seu nome.

Corro para lá, sinto a mão de Nami escorregar entre a minha, ela provavelmente queria me segurar mas não conseguiu.

Esqueço que não sou usuária de nenhuma akuma no mi por alguns segundos, mas depois que me lembro não ligo muito.

Ele pode me matar? Sim, mas proteger Luffy é meu objetivo maior do que sobreviver.

Enquanto mais perto eu chegava dos dois, mais alto eu ouvia a risada insuportável do homem ao estar nocauteando Luffy.

Meus ouvidos já não aguentavam mais tantas gargalhadas.

— CALA A BOCA! - proferi enquanto dei um soco na região perto do ouvido/bochecha do homem.

Os olhos dele se reviraram e ele não pode deixar sua boca fechada, assim gotículas de baba voando pelo ar, enquanto sua cara era amassada.

Sua cabeça ricocheteou e eu congelei por alguns segundos.

"Ele não caiu com a força do meu soco, apenas sentiu e continuou em pé, o que esse homem é afinal?!"

Minhas perguntas eram várias, mas não deixei elas tomarem minha mente.

— S/n! - escuto a voz de Luffy e olho pro lado, vendo ele sentado ainda se recuperando.

— S/n! - escuto a voz de Luffy e olho pro lado, vendo ele sentado ainda se recuperando

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( !Sua reação era essa, mas estava menos surpreso! )

— Você tá bem?! - não pude deixar de sorrir automaticamente ao ver ele consciente, e ele retribuiu o sorriso.

Então, antes que falasse algo, seus olhos que já estavam relaxados se tornaram surpresos, e por fim desesperados.

— O que fo...

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Era o que eu conseguia ouvir em ambos ouvidos.

Meu corpo estremeceu, enquanto o chão afundava embaixo de mim.

O barulho da minha cabeça a colidir com o piso de madeira do navio não foi silencioso.

Eu quiquei duramente antes de realmente cair e lá ficar.

O líquido carmesim passeava entre meu rosto e fluia como um rio ao meu redor, e eu conseguia sentir o gosto metálico invadindo minha boca.

— S/N! - eu consegui ao menos escutar a voz alta e preocupada de Luffy antes de fechar meus olhos pesados e não ver mais nada.

𝐔𝐦 𝐏𝐨𝐥𝐚𝐫𝐨𝐢𝐝 𝐝𝐞 𝐀𝐦𝐨𝐫 - Monkey D. Luffy ♡︎Onde histórias criam vida. Descubra agora