Sanji's PoV ♡
Eu estava já a duas horas caminhando pelas ruas de comércio/feira daquela cidade com aqueles três paspalhos e nada de achar ingredientes de qualidade.
— Olha Sanji, cigarros! — Ussop apontou e começou a rir com Chopper de cigarros a venda em uma barraquinha.
— Tsk, vê se calam a boca, tô tentando achar nosso jantar. — Olhei aos arredores vendo se avistava algo.
Até que estávamos nos aproximando de aparentemente uma confusão, pois várias pessoas estavam aglomeradas e podíamos escutar gritos.
Fui até uma senhora que parecia moradora local e dei tapinhas em seu ombro pra chamar sua atenção.
— O que está havendo? — A velha logo olhou pra mim e desembuchou:
— Um homem está maltratando sua esposa e sua filha! — Disse horrorizada
Meus olhos se arregalaram, assim como o de todos comigo. Senti um fervor subir em meu corpo.
Então atravessei sozinho a multidão e cheguei ao centro das atenções.
Um velho babão em posição de ataque com uma senhora e uma criança caídas no chão. Aparentemente sem sinais de violências. Ainda.
— Senhor, me desculpe mas o que está fazendo? — Me controlei ao máximo que pude diante daquela cena, os burburinhos e a agitação ao redor se calaram, e agora eu quem era o centro das atenções.
O velho olhou pra mim incrédulo.
— Não se intromete em assuntos de família rapaz! — Sua voz saiu falha. Estava bêbado?
— Me-Meu jovem, por favor tenha cuidado! Por favor se afaste! — A senhora caída no chão me alerta.
— Cala a boca vaca!
Senti meu olho direito dar um tic.
— É tudo culpa sua! Por que você não sabe fazer um bom almoço pra sua família! Sua comida é uma merda!
Aquelas palavras me fizeram delirar.
Eu cerrei os punhos concentrando toda minha raiva e força neles, pronto pra afundar a cara daquele velho idiota.
— Nunca. Jamais. — O velho olhou pra mim de novo. — Insulte uma refeição que alguém fez com tanto carinho.
— E quem é você?! Seu merdinha você vem aqui falar comigo? Nessa cara de pau?! — Ele se aproximava com o dedo indicador apontado pra mim, não conseguia nem dar um passo reto, sempre cambaleava.
— Você não é muita coisa não. Dá pra te derrubar fácil. — Falei baixo comigo mesmo prestes a pegar o maço de cigarro no bolso da minha calça.
Porém antes que eu pudesse realizar a ação, aquele canalha me deu um empurrão. Está mexendo com fogo, velho.
Eu nem sei por que eu não tinha matado ele naquele momento mesmo, acho que alguém do além me controlava pra eu não fazer essa besteira,já que tinham policiais ali por perto.
Mas aqueles babacas com distintivos não fizeram nada, então que se dane a lei!
Alguma hora iam me reconhecer e tentar me capturar mesmo, por que não acelerar as coisas?
Dei um chute no estômago daquele bêbado idiota, ser desprezível, tudo de ruim.
A multidão ao meu redor foi a loucura, alguns criticavam, outros elogiavam a bravura.
— Por favor não machuque ele! Ele está sobre efeito do álcool, ele é uma boa pessoa! — A esposa do mesmo, implorou por perdão, mas ela já estava dependente e acostumada com seu tratamento maldoso, ela merecia ajuda.
Ignorando, reluntatemente, tudo que a mulher disse: me aproximei do corpo caído do velho que se contorcia discretamente de dor no chão e me agachei.
— É melhor não encostar mais um dedo nessa senhora e nessa criança, se não eu venho do inferno para buscar você, seu cretino maldito. — Sussurrei para ele com a voz firme e grave.
Me enojei vendo o rosto suado e de dor daquele homem e levantei, peguei um cigarro do maço no meu bolso, e o acendi com um isqueiro que estava no bolso da minha camisa.
Coloquei o dedo na ponta para apagar o fogo, e traguei, liberando rapidamente a fumaça pela boca, e automaticamente me deixando mais aliviado.
Logo Ussop aparece atrás de mim colocando a mão no meu ombro.
— Ô-Ô-Ô cara temos que sair daqui! A marinha vai pegar a gente! — Gaguejava, desesperado.
— Tá. Tá bom. — Confirmei, entediado e dei as costas e já ia sair dali, mas fiquei paralisado de costas para a senhora e a criança. Não conseguia esquecer aquilo. Nem que quisesse. — Olha, senhora... A sua comida deve ser deliciosa. — Deixei aquele recado e parti.
De início; andando, mas ao decorrer do caminho comecei a correr junto com Ussop.
— Onde estão Zoro e Chopper? — Indago ao narigudo.
— A marinha viu eles, consegui escapar por que me escondi!
— O que?! Eles foram pegos?!
—Não! Que-Quer dizer, até onde eu vi eles correram.
— Você deixou o Zoro com o Chopper?! — Meu tom de voz tinha um tom de irritação presente nele.
— Eles tiveram que fugir! E-E-Ele talvez ache o porto, pra voltarem pro navio!
Eu já ia dar um murro na cara desse desmiolado, até que lembrei que porto tem haver com navio, navio tem haver com bando, e bando: A Senhorita Aika!
Isso me deixou mais aliviado, mil vezes.
Não se esqueçam de ⭐️ meus amores!
Normalmente eu só deixo esse aviso e termino o capítulo, mas vou desabafar.Essa história tomou um rumo inimaginável, eu amo cada um de vcs que leem e ajudam com o engajamento dessa obra, no começo foi só um hobby com um sonho, agora o sonho virou realidade❤️
Boa noite a todos!
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐔𝐦 𝐏𝐨𝐥𝐚𝐫𝐨𝐢𝐝 𝐝𝐞 𝐀𝐦𝐨𝐫 - Monkey D. Luffy ♡︎
FanficDescrição 3.0 "Eu não vou te deixar afundar" O coração dela errou uma batida miseravelmente com essa frase. Essa afirmação. Essa promessa. Ela estava decidida que ia ser fiel a ele. E ele? Queria que ela reinasse junto com o mesmo. "Eu vou ser o rei...