— Vamos lá contar o que vimos aqui, Afinal, não é toda hora que tem correntes na sala da Morinha!!! - ele falava o nome da mulher um pouco mais animado.— É Mora! - o outro corrigiu irritado.
Um "ta bom" triste foi escutado, e logo depois perdi os homens de vista. Passos se distanciando foram escutados e a porta bateu forte.
— Acho que eles já foram, Nami. - falei empurrando a grade da ventilação, e saindo, logo depois Nami fez o mesmo.
Tossimos um pouco e Nami estava cheia de poeira, e teias de aranha.
— Você tá suja. - brinquei.
— E você limpa né? - falou irônico.
— Não temos tempo pra brincadeira. - proferi séria. — Vamos logo sair daqui, sim? - ela concordou.
Então saímos com muito cuidado da sala, e ja no corredor nao vimos os corpos dos homens-peixe nem de Diena.
Tomamos coragem e viramos a esquina do corredor, tinha apenas uma única porta, no final dele.
Abrimos ela e era a parte livre do Navio, onde ficava o mastro, timão e etc.
— Vem pra cima não, doido! - Escutei uma voz familiar e meus olhos brilharam.
Minha boca foi aberta levemente e a urgência de sair a procurá-lo era grande e insaciável, tanto mais quanto a vontade de abraça-lo, afinal, ele me salvou, entre aspas.
Só não o fiz pois Nami sem eu perceber, já segurava meu braço, um tanto quanto forte.
Virei minha cabeça pra olha-la e ela mantinha uma expressão séria e meio preocupada.
Então, eu que estava forçando meu corpo e inclinando para frente, parei estática.
Ela entendeu que eu havia entendido e soltou meu braço.
— Olha é um milagre ninguém ter nos encontrado ainda, não podemos ficar assim expostas, S/n! - ela falava enquanto eu ouvia "AAAH! E alguns "VEM PRO PAU!"
— Não conhecemos esse navio,onde sugere que a gente se esconda então?! - fiquei cara a cara com ela e falei um pouco acima do tom ambiente.
— Eu não sei.. - falou quase sem som. — Mas não podemos ficar assim, cê sabe!
— Tudo bem então eu tô no comando agora, vou procurar um lugar pra gente, aqui tem mil e quinhentas portas..
— Não confio em você..
— Eu ouvi isso.
— Você não ganha de mim agora! - Escuto Luffy falar mas sua voz estava mais perto que o normal, então ele passa correndo um pouco na frente de nós.
Então parecia que tudo estava em câmera-lenta, meus olhos se arregalaram e minha boca abriu, de surpresa.
Ele me olhou de volta e logo sua expressão séria muda com um sorriso enorme crescente em seu rosto, ele não estava olhando pra Nami, nem pro seu adversário, e sim pra mim.
Ele corria pra frente mas sua cabeça para o lado, para me olhar.
Então, ele bate de frente com o mastro do navio, e cai todo amassado no chão.
Confesso que a situação foi um pouco inusitada pra mim.
— Luffy! - Nami grita preocupada e eu olho ela de canto.
— Opa! Tô bem tô bem! - ele levanta e dá algumas risadinhas pra descontrair.
Então o mesmo homem grande que eu havia visto antes de desmaiar aparece, agora cara a cara com Luffy.
— O Luffy não dá conta sozinho, Nami! - olho pra ela
— Nem a gente.
— EI VOCÊS! - uma voz feminina grave grita atrás de nós.
Nós viramos apavoradas e vimos uma mulher com um cachimbo na boca, cabelos cinzas curtos repicados, uma corte no rosto e corpo perfeito. Bonita viu.
Ela usava uma camisa cor vinho (escuro), calça preta e sapato preto. Ela também usava um casaco que ia até sua cintura, de pelos em volta e zíper.
Sua cor de pele era branca e se destacava com a situação.— CORRE! - grito pra Nami e nós corremos pra mesma direção, sem olhar pra trás.
Oi, pessoal, autora aqui, estou fazendo capítulos curtos pq estou sem tempo, espero que entendam, amo vcs. 💞
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𝐔𝐦 𝐏𝐨𝐥𝐚𝐫𝐨𝐢𝐝 𝐝𝐞 𝐀𝐦𝐨𝐫 - Monkey D. Luffy ♡︎
FanfictionDescrição 3.0 "Eu não vou te deixar afundar" O coração dela errou uma batida miseravelmente com essa frase. Essa afirmação. Essa promessa. Ela estava decidida que ia ser fiel a ele. E ele? Queria que ela reinasse junto com o mesmo. "Eu vou ser o rei...