Senhorita Aspen

Capítulo Dezenove

Cecília Aspen
Roma, Itália - 2022

Tateei o lado esquerdo da cama, na esperança de encontrar Adeline, minha mão quente sentiu seu corpo nu e rapidamente meu rosto tomou um sorriso. Abri os olhos e a vi dormir, parecia tão tranquila, calma... Adeline parecia sempre estar relaxada dormindo comigo, me restava saber se isso era algo comumente dela, ou se aquela serenidade é única e exclusivamente por minha causa.

Me aproximei mais de seu corpo, me aconchegando nela e enterrando meu rosto na curva de seu pescoço extraordinariamente cheiroso. Gostaria de nunca sair daqui, seus braços tinham o conforto maior do que o aroma de massa italiana, era como o céu e Adeline era um anjo, que ocasionalmente se vestia de demônio.

Estamos a três dias em Roma, fizemos mais do que os turistas comuns normalmente fazem. Levei ela à todos os meus restaurantes favoritos, que eu esperava se tornar os dela também, ao coliseu, galerias de arte, bares e tivemos horas agitadas dentro dessa suíte gigantesca. Havia sim planejado a viagem na expectativa de me entender com ela e termos algo tranquilo e tudo estava perfeito até então.

Olhei o relógio que ainda marcavam quatro da manhã, mesmo sendo muito cedo, não ia conseguir dormir, não quando tem uma loira nua, tentadora e gostosa embaixo de mim. Minha cabeça ainda martelava aquele momento em sala de aula, Adeline tirou tudo de mim naquele dia, ela me mostrou que podia ser cruel se tratando de sexo e tudo porque eu a deixei sem respostas.

Foi genial, mas eu daria o troco que ela merecia, nem que a custasse os movimentos das pernas, ela sentiria exatamente o desejo reprimido que me fez sentir naquela mesa. Não seria hoje e nem agora, mas ela teria o que me merecia em breve. Por hora, eu lhe daria apenas o sexo incrível que não parávamos de fazer desde que chegamos.

A ouvi resmungar quando minha mão direita passeou pelo seu corpo, na expectativa de acordá-la apertei seu peito e com a ponta do dedo circulei seu mamilo. Minha boca salivava vendo eles se enrijecerem e não pensei quando a montei e chupei seus peitos, Adeline soltou um gemido que me alertou seu despertar.

— Bom dia, mi amore. — a olhei por baixo dos cílios para ver suas expressões. Ela sorriu e segurou forte meus cabelos, num pedido silencioso para que eu não parasse o que fazia.

Não tinha intenção de larga-la e continuei os movimentos com a língua em seu mamilo, circulando e chupando suas auréolas rosadas e deliciosas. Ela gemia baixo, apenas sentindo a sensação de minha boca em seus peitos. Desci minha mão pelo seu corpo, apertando sua cintura e passando com a unhas curtas ali, senti a loira se arrepiar com o toque e continuei o que fazia com a boca, seguindo o movimento de minha mão até chegar em sua boceta.

Adeline estava rígida, mas eu sabia que aquilo era unicamente ansiedade em ser tocada, meu corpo reagia exatamente igual quando ela estava no controle. Beijei seus lábios sem pressa, com calma, apenas para senti-lá reagir.

Passeei com o o dedo médio e o anelar pelos seus lábios maiores e os separei, sentindo a lubrificação dela molhar meus dedos ao tocar seus pequenos lábios.

— São resquícios da nossa noite ou você está molhada assim pela maneira como lhe toco agora, loira? — pergunto contra sua boca, começando a circular seu clitóris. Adeline faz menção de responder, mas seus olhos se fecham e sua boca abre escapando um gemido manhoso.

Mantenho o ritmo, sentindo ela começar a tremer embaixo do meu corpo também nu, sabia que ela estava prestes a atingir o orgasmo apenas com o que eu lhe dava, mas eu não queria que ela gozasse apenas em meus dedos.