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Acordo e vejo que o "alvo" tinha saído.

- Já é de manhã?...

Tento me levantar, mas acabo caindo.

- Ai! Minhas costas estão me matando...

Me apoio na parede e vou andando até a cozinha. Vejo o Rin na mesa, comendo. Ele me vê e dá um sorriso.

Rin: Como você está?

- Você acha que eu tô bem? - falo, revirando os olhos.

Ele ri, mas logo se levanta.

- Vai para onde? - falo, me sentando na cadeira.

Rin: A trabalho. Depois que você comer, volte para sua casa.

Não posso, eu preciso ter alguma informação do ataque e não posso deixar a noite como se fosse nada.

Suspiro pesadamente.

Vou ter que fazer isso...

- Hum... Rin é...

Rin: Não tenho o dia todo.

Que grosso.

- Eu não tenho... Uma casa.

Mano, nem uma criança ia acreditar nisso, o que eu estou fazendo?

- Nada, esquece, já estou indo.

Me levanto da cadeira.

Rin: Tá legal.

Ele se aproxima de mim e pega na minha cintura, e me arrepio.

- O-o que você está fazendo?!

Rin: Se eu te deixar aqui, você vai fazer o que eu quiser? Já que você não tem casa, eu posso te pagar como meu cachorrinho.

Ele sorri maliciosamente.

E sério que ele acreditou? Que idiota.

Me seguro para não rir.

- S-sim!

Rin: Bom garoto.

Ele me solta.

Rin: Vou para o trabalho agora, então me espere de pernas abertas.

Me sinto enjoado, mas sorrio falsamente e aceno com a cabeça. Ele fecha a porta e vai para seu trabalho. Caio no chão e começo a rir.

- Que idiota! - começo a rir de novo.

Mas me lembro que acabei literalmente de vender meu corpo.

- Por que eu fiz isso?

Coloco a mão na testa.

- Não posso mais voltar atrás. Enquanto ele está trabalhando, eu vou ver se tenho alguma coisa aqui nessa casa.

Começo a revirar a casa toda.

[QUEBRA DE TEMPO]

Me jogo no sofá.

Não achei nada. Mas eu já deveria imaginar, ele não me deixaria aqui sabendo que eu posso encontrar alguma coisa suspeita.

Olho para a estante e vejo uma caixa.

- ?

Me levanto e vou até a estante e pego a caixa.

- O que tem aqui?

Abro a caixa.

- Mais que porra é essa??! Ele é um pervertido mesmo.

Vejo vários brinquedos sexuais dentro da caixa e começo a mexer.

- Isso é humano??

Pego um negócio grande com várias bolinhas.

(Autora: Me lembrei do Jinx com isso aí ☠️)

- E sério que esse negócio dá pra enfiar no cu?!

Meu celular vibra e vejo que é a mensagem do Kain.

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Nome do conto: Idiota (kain)🖕

Kain:
(Oi Yusuke 😁)

Yusuke:
(O que você quer?)

Kain:
(Nossa, que frio. Mas enfim, onde você está?)

Yusuke:
(Na casa do alvo.)

Kain:
(Como você conseguiu?? 😨)

Yusuke:
(A encontrei com ele ontem à noite e acabamos dormindo juntos.)

Kain:
(...)

Yusuke:
(Não! Não foi isso que eu disse!)

Kain:
(Tu é gay, e?)

Yusuke:
(Eu disse que nada aconteceu! Falei por falar, era brincadeira.)

Kain:
(Tá bom, bixa, finge que eu acredito 👉👌)

Yusuke:
(Eu já disse que não é isso!!!)

Kain:
(Uhum, sim)

                    vc bloqueou esse contato

Desligo meu celular.

- Ai que ódio!

Eu falei sem querer! Só espero que ele não fale nada disso para ninguém.

Continua...

Entre o Dever e o Desejo(18+❤️‍🔥)Onde histórias criam vida. Descubra agora