Capítulo 9 - Provocações.

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10 de maio, 2024. Friday.

:) Becky :)

As provocações com Freen continuam, e, a cada dia mais fortes. Sempre uma fazendo com que a outra fique corada ou algo do tipo, as vezes é algo leve, e as vezes é algo mais intenso.

Freen tem algum efeito sobre mim, algo que eu não consigo descrever bem, mas é como se a cada vez que vejo ela, meu coração parecia bater mais forte, parece que bichinhos fazem cócegas na minha barriga e eu fico estranha, fico... mexida?

Toda vez que acontece essas provocações, eu levo na brincadeira, como se aquilo não significasse nada, talvez para ela, mas para mim, está significando algo bem maior, uma ideia que eu gosto e não gosto.

Não estou reclamando, muito pelo contrário, gosto quando isso acontece e não quero que isso acabe.

Novamente cheguei mais cedo que Freen, mas sempre que eu chego mais cedo, não tem grande diferença em relação ao tempo de chegada da Freen, ela chega depois de uns 8 minutos mais ou menos.

Não muito tempo depois, senti um braço envolver meu pescoço e pressionando um pouco.

-- e aí, tchuchuca. -- para a minha surpresa, não era Freen ali, e sim Nop. Meu sorriso se desfez assim que viele se sentar na cadeira de Freen. Tirei seu braço do meu pescoço rapidamente.

-- sai daqui, Nop! Esse lugar é da Freen!

-- não vi o nome dela escrito aqui, mas e aí? Nosso beijo, rola quando?

-- sai daqui, seu nojento! -- tentei empurrá-lo, mas esse babaca tem força.

-- vamo lá, Rebecca. Não se faça de difícil. -- ele repousou a mão em minha coxa, que por azar, estava meio descoberta, pois eu estava de shorts devido ao calor infernal que está aqui.

-- Nop, não! -- me senti a Dora aventureira agora. O aviso foi ignorado, ele se aproximou mais ainda de mim e segurou firmemente a minha perna, o que me impediu de sair correndo. Comecei a me debater desesperadamente, mas ninguém me ouvia, a minha sala só tinha adolescentes de fone de ouvido, e provavelmente no último. Com a outra mão, Nop segurou minha cabeça e começou a empurrar em direção a minha.

Quando eu já estava aceitando o meu destino, alguém jogou a cabeça de Nop contra a mesa de maneira forte.

-- você não aprendeu nada?! Vou ter que te bater quantas vezes até você aprender? -- ouvi a voz da minha salvadora. -- não era você que dizia para eu te responder? Me responda agora!

-- vadia... -- disse meio zonzo por conta da pancada. Ao ouvir isso, Freen empurrou sua cabeça na mesa novamente, mas dessa vez, saiu sangue e Nop desmaiou.

-- fraco. -- disse com desprezo na voz. -- você 'tá bem, Becky? -- indagou preocupada.

-- Freen! -- me levantei para abraçá-la, ela retribuiu.

-- Becky, você não me respondeu. Você está bem? -- perguntou saindo do abraço.

-- sim, graças a você! -- olhei para o corpo desacordado de Nop. -- o que a gente faz com ele?

-- joga do prédio? -- rimos.

-- para de graça!

-- por mais que eu não queira mover um músculo para tirá-lo daqui, também não quero que um corpo desmaiado fique sujando minha mesa ao meu lado durante a aula, portanto, vou colocá-lo no corredor, ele que se vire depois. -- sorriu com seu plano.

-- acho uma ótima ideia. -- sorri colocando os braços para trás e me balançando levemente. Freen assentiu e se concentrou em Nop, pegou o corpo do chão com um pouco de dificuldade e o levou até a porta, o colocou no meio do corredor e voltou como se nada tivesse acontecido.

-- talvez sendo pisoteado ele aprenda alguma coisa.

-- com certeza. -- nos sentamos em nossos lugares e cada uma arrumou os seus devidos materiais. -- Freen. -- chamei.

-- hum?

-- te amo! -- provoquei. Ela me olhou de cima abaixo como se estivesse me analisando.

-- gay.

-- ei! Você tem que dizer que me ama também!

-- eu não, não sou boiola!

-- aé?

-- é! -- desafiou. Me inclinei chegando bem perto de seu rosto de maneira que conseguia sentir sua respiração batendo contra minha pele. Fiquei por um tempo fitando seus olhos, até distribuir beijos por todo o seu rosto, em baixo dos olhos, nas pálpebras, na testa, no queixo, no maxilar, perto da orelha e... no canto dos lábios. -- ok... já chega... -- sua voz falhava, mas eu não parava de beijar seu rosto. -- Becky... -- arrastou o máximo que pode o meu nome. -- não faz isso. -- tentou se esquivar, mas eu a impedi e parei de beija-la semente para encarar seus olhos.

-- só vou parar se você disser que me ama. -- digo decidida é volto a beijar seu rosto.

-- 'ta que pariu, viu! -- xingou. Sorri convencida sem parar os beijos. -- Rebecca Patrícia Armstrong, eu te amo. -- disse em um tom debochado.

-- não gostei do tom, fala com mais carinho.

-- o cu! Já falei, você prometeu! -- subi em seu colo, e para provocá-la mais, passei os braços pelo seu pescoço e voltei a beijá-la. -- mas é atrevida! Ok, te amo! -- disse em um tom mais carinhoso.

-- agora sim! -- tentei sair de seu colo, mas sua mão me segurou. A olhei confusa.

-- cadê meu abraço de agradecimento?

-- aonde está a menina que odeia toque físico?

-- está aqui! Mas ela abre exceções às vezes. -- continuei lhe fitando. Ela abriu os braços em um convite silencioso de abraço. Revirei os olhos em uma falsa frustração e abracei seu corpo com seus braços logo me envolvendo. Sai de seu colo e voltei para minha cadeira. Conversamos mais um pouco até o professor aparecer e acabar com a graça. Novamente.

Elas bem nessa vibe hoje kakakaka

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Elas bem nessa vibe hoje kakakaka.

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E aí seus piranhudos, tudo bem?

Autora provavelmente só vai conseguir trazer atualizações duplas em finais de semana, porque em dia de semana, autora tem aula.

Nop é um filho da puta, né? Eu como o cu dele na próxima!

Gostaram do cap?

Deixem a estrelinha aí

Desculpem qualquer erro

Beijos da autora! 💋

Why Doesn't This Beautiful Girl Speak? - Freenbecky♡Onde histórias criam vida. Descubra agora