Why Doesn't This Beautiful Girl Speak? - Freenbecky♡

Capítulo 23 - Tiros.

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04 de junho, 2024. Tuesday. 11:00 A.M.

Narrador

Nessa manhã chuvosa, Nop estaciona o carro roubado ao lado do galpão e desce do mesmo. Hoje tem companhia, leva seu pai consigo, apenas para dar um reforço com as meninas caso necessário. O mais velho afaga os cabelos do filho em um sinal de orgulho.

-- Meu garoto! É isso mesmo meu filho, se não estiver de seu agrado, não vai estar de ninguém! Eu realmente acertei na sua criação, diferente do seu irmão mais novo, o garoto não consegue nem diferenciar o tailandês do inglês. -- Nop sorriu com o elogio, ele ama ser paparicado pelo pai.

Eles entraram no galpão de maneira nada silenciosa, fazendo ambas as garotas dentro do lugar acordarem. Freen já estava ciente do que faria, ela usaria basicamente o plano explicado no dia anterior, mas com algumas melhorias. Nop entra na sala com um sorriso de orelha a orelha.

-- Bom dia, garotas! Vejo que já acordaram, então podemos começar, não é? -- Ele usava aquele tom irônico, o que irritava Freen, a mesma trancou o maxilar por dois motivos.

Motivo 1: irritação.

Motivo 2: segurava um sorriso, pois Nop sequer foi checar as cordas.

"Burro." Freen pensou.

-- Com o maxilar trancado agora cedo, Freen? O que foi? 'Tá  bolada? Eu sei como te deixar mais irritada, e vou fazer isso agora. -- Sorriu e tirou uma faca média de seu bolso, aproximando-se de Rebecca, e assim como fez aquele dia na casa da mesma, passou a faca pelo rosto de Rebecca. A diferença é que antes era uma arma.

Freen percebeu que agora tinha que agir, então soltou-se das cordas e empurrou Nop. O garoto deu um leve gemido de dor assim que seu corpo foi de encontro com o chão. Com o tempo ganho, Freen soltou Rebecca, fazendo-a sair de perto. Rebecca pegou uma arma e ficou segurando no gatilho, não sabia se seria necessário. Nop, que ainda estava no chão, agarrou a perna de Freen, cravando e girando uma faca em sua panturilha. Freen mostrou uma feição de dor e sentiu seu equilíbrio começar a se esvair.

-- Becky, rápido! -- Se referiu a arma, Rebecca logo jogou pelo ar a arma já carregada, que Freen pegou com maestria e atirou na cabeça de Nop. As mãos de Freen tremiam, nunca imaginou ter que matar alguém. Seu equilíbrio acabou e ela caiu por cima do corpo morto de Nop, se sujando ainda mais de sangue. -- Foge, Rebecca!

-- O que? Não! 'Tá ficando louca?! Não vou te deixar aqui! -- Falou desesperada.

-- Meu amor, olha para mim, mal consigo andar agora. Eu dou um jeito depois.

-- Você tem que parar de querer salvar todo mundo! -- Rebecca reuniu toda a força que tinha e pegou Freen no colo junto dos pertences que Nop havia tirado delas e posto em cima da mesa, aproveitou para pegar as chaves do galpão também.

-- Becky, me põem no chão!

-- Não, Freen! Já disse que não vou te deixar aqui! -- Rebecca podia ser pequena, mas era relativamente forte. Ela abriu a porta com um pouco de dificuldade por suas mãos estarem ocupadas e saiu correndo, se deparando com uma figura, mais que conhecida por ela, de costas para ela e assistindo TV. Era o pai de Mathias. O que ele fazia ali? Rebecca mal teve tempo de raciocinar, pois Freen foi ágio e acertou três tirou no rapaz, um nas costas e dois na cabeça.