Após ser injustamente afastado do time de basquete sob acusações de vício em drogas, um jogador talentoso se vê preso em um ciclo de depressão. Convidado por um amigo para escapar da pressão da cidade grande, ele parte para uma pequena cidade, onde...
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3 Dias depois
Era o cúmulo do cúmulo.
Como isso poderia estar acontecendo? O que eu fiz de errado? Por acaso desafiei o destino? Olhei para a bancada à minha frente e constatei que todas as frutas que comprei na semana passada e estavam boas até ontem agora estavam ruins e infestadas por bichinhos feios e estranhos.
Quero chorar.
Quero gritar.
Quero ir até a raiz desse problema e dar um fim nele.
Por que justo comigo?
_ O que vamos fazer agora? Os clientes vão chegar em breve.-diz Aria, e eu a olho perdida.
_ Teremos que fechar hoje. Não temos frutas para os sucos, nem ingredientes para as comidas. Perdemos tudo.- soltei um longo suspiro em desespero.
_ Fechamos tudo ontem...- ela disse perdida em pensamentos.
Como isso pode ter acontecido?
Tenho certeza que fechamos tudo.
_ Exatamente. Não faz sentido isso ter acontecido.- comento segurando as lágrimas que querem sair
_ Vou colocar a plaquinha de 'fechado até amanhã.-ela sugere, e eu concordo.
Enquanto ela sai pela porta da pequena sala onde guardamos as coisas do bar, eu pego luvas para começar a limpeza, mas uma ideia começa a se formar em minha mente. Será que isso poderia ser sabotagem? Aria está certa, nós fechamos tudo corretamente e limpamos antes de ir embora ontem à noite. Mas e se alguém entrou depois que saímos?
Alguém que tinha interesse em nos prejudicar.
Enquanto limpo as frutas estragadas e os bichinhos repugnantes, pondero sobre quem poderia ter motivos para fazer isso conosco. Lembro-me de um incidente recente com um fornecedor que parecia estar chateado conosco por não termos feito um pedido grande o suficiente para ele.
Será que ele seria capaz de algo assim?
Decido discutir minhas suspeitas com Aria quando ela retornar. Talvez possamos investigar mais a fundo e descobrir o que realmente aconteceu. Enquanto isso, continuo a limpar, determinada a não deixar que esse vermes nos impeça de reabrir o bar o mais rápido possível.
Assim que termino de limpar a bancada, Aria retorna com a placa de fechado e um olhar preocupado no rosto. Conto a ela sobre minhas suspeitas e ela parece pensar por um momento antes de concordar em ajudar na investigação.
Decidimos revisar as câmeras de segurança do bar para ver se podemos identificar alguém entrando depois que fechamos. Enquanto analisamos as gravações, uma figura suspeita chama nossa atenção. É alguém usando um capuz e mexendo nas frutas depois que fechamos.
