Após ser injustamente afastado do time de basquete sob acusações de vício em drogas, um jogador talentoso se vê preso em um ciclo de depressão. Convidado por um amigo para escapar da pressão da cidade grande, ele parte para uma pequena cidade, onde...
Conheci essa música a 3 anos atrás e virou uma das minhas favoritas (e eu tenho MUITAS)
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Eu olhei para o relógio e suspirei. Já eram 3h da manhã e todos haviam ido embora. A festa de arrecadação tinha sido um sucesso, arrecadamos uma quantia considerável de dinheiro. Além disso, muitas das pessoas que convidamos trouxeram doações generosas, que seriam enviadas no próximo mês para os orfanatos e asilos.
Eu estava terminando de arrumar as últimas coisas, garrafas vazias, copos sujos e restos de comida espalhados pelas mesas. Aria se aproximou e me abraçou de surpresa.
— Lilian, estou tão cansada, mas valeu muito a pena — ela disse, ainda ofegante. Aria tinha cantado maravilhosamente bem, como sempre. Mas o brilho nos seus olhos estava apagado por um pequeno incidente.
O babaca de paletó.
O babaca do Alex que veio ver ela simplesmente sumiu depois de ter ficado sozinho com os meninos. Disse que ia ao banheiro, mas desapareceu sem dar nenhuma notícia e, para piorar, bloqueou Aria em tudo que se pode imaginar. Eu queria saber mais sobre o que tinha acontecido, mas não queria ser tão curiosa.
— Ah, é mesmo? Aquele cara que você trouxe foi embora sem se despedir né?— perguntei, tentando não parecer muito curiosa.
Acho que estava falhando nisso, mas quem liga? Quando sou eu no lugar dela ela me interroga como se fosse fo FBI.
Ela suspirou.
— Sim, foi. E o pior foi o Liam, sorrindo como se fosse engraçado. — Aria lançou um olhar na direção de Liam, que ainda estava por perto, conversando com alguns amigos. — Eu quase bati nele, Lilian! Como ele pode rir de uma coisa dessas? Meu encontro foi um desastre!
Ri suavemente e balancei a cabeça.
— Você conhece o Liam, ele adora provocar você.
— Ele vai ver só quando trouxer uma garota para cá, vou destruir o encontro para ele sentir na pele.
— Será que esse ódio todo aí de vocês não é tensão acumulada? — Soltei, afinal, eu não queria morrer curiosa.
E esses dois já estavam a muito tempo escondendo algo de mim.
— Deus é mais, Lili! Olha para minha cara e vê se tenho mau gosto para homem. — A olhei de cima a baixo, querendo abrir a boca para falar do Alex, mas ela foi mais rápida que eu.
— Quer saber? Não precisa dizer nada.
— Foguinho, você precisa de ajuda com essas coisas? — Liam interrompeu.
