Capítulo 10

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Melinda ainda encontra-se em inércia, totalmente paralisada pelo efeito avassalador do primeiro orgasmo de sua vida. O cabelo esparramado pelos lençóis junto ao corpo nú e suado, é de longe a melhor visão que Celine tem há tempos. Seu sabor ainda reside na boca da mulher, que engatinha sobre a cama para puxá-la para si novamente, e os lábios de Melinda esboçam um sorriso ainda de olhos fechados.

Não há mais vergonha em seus gestos. Há apenas uma garota sem experiência alguma que confiou e confia em Celine, que para próxima o suficiente de seu rosto. A respiração branda indicando que seu corpo está pronto para outra. Celine a observa ainda de olhos fechados, linda, Melinda não é nada além de linda.

Senta-se e bate com a palma das mãos sobre o colo. Melinda ergue-se, obedecendo a ordem, no mesmo instante sentando-se no colo de Celine, com cada uma das pernas ao redor de sua coxa, cara à cara. O cabelo desgrenhado, levemente ondulado nas pontas, os lábios avermelhados, as bochechas ainda rosadas sendo alguns dos efeitos causados por Celine.

— Gosto da sua submissão.

— Gosta? — Melinda provoca. — Por que acha que eu me submeteria a você?

— Não? — Leva os lábios até a mandíbula de Melinda e o guia em direção ao queixo, qual morde.

— Todas se submetem. — Há convicção em seu tom.

— Eu não sou uma de suas vadias.

— Ah, você é. Eu paguei por você. Essa noite você vai ser quem eu quiser que seja.

Beija o pescoço sobre a pele macia. Melinda movimenta-se, dando o espaço necessário para que Celine brinque com seus lábios sobre seu ponto de pulso. A veia ressaltada em seu pescoço, indicando a velocidade que o sangue corre por seu corpo. Celine a morde, arrancando de si uma lufada de ar pesada.

A inexperiência e o não autocontrole de Melinda a jogando no abismo que é o desejo que sente pelo corpo jovem. Sua essência cara faz com que Celine inspire do cheiro diversas vezes seguidas, embriagando-se. Melinda faz a endorfina se espalhar pelo cérebro de Celine na velocidade da luz.

— Minha vadia. — Celine afirma, e continua: — Ou puta se preferir. É assim que se pronuncia no seu idioma, não é? — Provoca.

Sí. — Melinda confessa com seu espanhol fluentemente, seu idioma nativo, eriçando pêlo por pêlo do corpo sob si. — Puta... Su puta. Te gusta?

Celine sorri admirada, descobrindo que Melinda é fodidamente boa em provocar.

Demasiado, Melinda. — Continua em espanhol. — Quero te foder agora e quero no meu idioma.

A respiração de Melinda falha e Celine percebe o arfar, as palavras quentes acertando-a em cheio. Fazendo seu sexo se contrair de maneira que o espasmo é enviado para todo seu corpo. Ela está novamente inquieta. As mãos de Celine descem até o sexo, enquanto a outra apoia a palma nas costas de Melinda, que arquea a cabeça ao sentir a boca de Celine em seu queixo novamente, os lábios tateando, o hálito quente se esvaindo de seu corpo. Seus dedos entram em contato com a carne molhada, dando início a carícia, deliciando-se com a boca de Melinda outra vez.

— Sente quando toco aqui? — Celine desliza os dedos através das pequenas dobras de Melinda, que assente de olhos fechados ao jogar a cabeça para trás.

Uma mordida forte é dada em seu lábio inferior, fazendo-a desejar ainda mais o ato, e automaticamente forçar o quadril para a frente, intensificando o contato, fazendo Celine ter todo cuidado para não penetrá-la sem aviso. Não quer que seja invasivo. Deve ser confortável e mais prazeroso possível para Melinda, como está sendo para si. Sente seus dedos quentes se encharcarem na lubrificação quente.

The White Box: Chapter I (NOVA VERSÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora