Capítulo 21

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Celine encontra-se imparcial em meio a conversa matinal e aleatória de seus pais. Estão na mesa do café da manhã onde um pequeno banquete está servido. Jonathan e Grace Jagger encontram-se na típica bolha de casal, enquanto discutem algo pessoal, onde somente ambos estão cientes do assunto. E Celine precisa confessar que os dois são bons demais para serem verdade — pensa contendo o sorriso. Seu humor é um dos melhores devido aos últimos acontecimentos, e um dos motivos por ter aceitado passar um tempo com John e Grace, reclamões de sua ausência ultimamente.

Celine suspira fundo voltando para a noite na Mansão Ferrer.

O cabelo desgrenhado de Melinda, alguns fios grudados em sua testa, as bochechas coradas, os lábios fartos avermelhados pelos beijos antecedidos e o suor que não mina, e sim escorre por seu pescoço.

Mais uma regra burlada, Celine está por baixo, enquanto sentada sobre si, Melinda tem um desempenho maravilhoso.

Seus dedos massageiam levemente a região, causando pressão, deslizando entre a lubrificação para cima e para baixo, para um lado e para o outro, ora em movimentos circulares. Melinda encontra-se inquieta, quer Celine dentro de si o mais breve possível, mas as sensações e os espasmos que a fazem tremer sobre o corpo de Celine têm de serem aproveitados.

Ao procurar pelos lábios de Celine e encontrar, suas mãos vão em direção ao rosto bonito, acariciando, sentindo as digitais entrarem em contato com o suor de Celine, que nem mesmo pelo ambiente climatizado é contido.

Melinda beija sua boca, morde o lábio inferior e o puxa. Suas conexões sendo surreais, mas tão reais, pois vivem o momento.

E com uma ousadia que faz Celine estremecer, Melinda morde o lóbulo de sua orelha, anunciando que irá gozar novamente, dessa vez apenas sendo tocada, estimulada, em algo que ainda parece ser preliminar.

— Não, você não vai gozar porque eu não autorizei.

— Senhora... — Melinda retruca não sabendo como conter o que está por vir.

— Se gozar agora, vamos começar tudo de novo e eu não me importo caso esteja sensível. — Diz com os olhos fixos em Melinda, com uma seriedade tão gostosa, que faz Melinda escorrer entre seus dedos. — Isso é para o seu autocontrole, Melinda. Olhe para mim. — Ordena. — Quero que apenas olhe para mim. — Melinda assente, focando no rosto de Celine. — É isso que faz de mim sua Dominadora. Não irá gozar agora, mas eu posso te aliviar dessa sensação, causando uma distração maior. — Desce com os dedos para entrada de Melinda, e massageia a região, sentindo a dilatação e o contrair. — Três dedos. Acha que conseguimos de uma única vez?

— Não sei. — Solta sincera, enquanto sua mente se desvia do propósito do orgasmo e ganha um novo propósito.

— Iremos tentar. Precisamos nos acostumar, pois tenho planos maiores para você. — Solta com o duplo sentido escancarado. Melinda está tensa, mas a sensação aliviante a toma quando Celine dá início ao movimento calmo em direção ao espaço apertado. — Como estamos?

— Bem. — Sua respiração oscila enquanto ela se contraí ao redor dos dedos de Celine que força um pouco mais, ganhando mais dilatação de Melinda. — Deus... — Exclama, há prazer em seu tom e sua respiração oscila ao sentir o prazer se fundir com a leve sensação de desconforto causada pela dor estranhamente gostosa.

— É tão apertada e eu amo isso... — Celine penetra um pouco mais, quase atingindo o limite, e em um movimento súbito, seus dedos deslizam para o interior de Melinda, arrancando um gemido surpreso da mesma que não esperava. Celine olha para baixo averiguando como estão as coisas; não há vestígios de sangue, apenas ela dentro de Melinda, ocupando um espaço que a faz querer revirar os olhos por tamanha sensação. — Eu vou te foder tão forte agora, Melinda, tão forte... — Aprecia as palavras em seus lábios, a boca salivando, seu instinto carnal falando mais alto que a si. — Que você não terá tempo para dizer a mim que irá gozar.

The White Box: Chapter I (NOVA VERSÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora