CONCLUÍDA
O que você faria se, por um golpe do destino, você fosse presa mesmo sendo inocente?
Myoui Mina não se assustou tanto quando foi mandada ao julgamento, afinal sua família tinha a conta bancária transbordando dinheiro o suficiente para paga...
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Mina sentia seu corpo inteiro exausto assim que desceu do elevador com todas aquelas bolsas na mão em plena dez e meia da noite. Chaeyoung havia insistido para comprar aos poucos, porém Mina estava maravilhada com o fato de poder comprar várias roupas para Chaeyoung devido ao preço baixo, afinal Chaeyoung insistia em devolver todo o dinheiro.
Ela deixou as sacolas no chão apenas para enfiar a chave na porta e a abrir, voltando a pegar as sacolas. Entrou em seu apartamento e soltou as bolsas no chão novamente, dando espaço para Chaeyoung entrar. De repente ela percebeu que havia se mudado havia poucos dias e enrubesceu.
— Desculpe as caixas amontoadas no quarto que você vai ficar. — Pediu enquanto fechava a porta. É que me mudei esses dias e ainda não arrumei as coisas no lugar e não quis incomodar a Gamri com isso.
— Gamri? — Chaeyoung indagou.
— A senhora que contrato para limpar aqui. Ela vem todos os dias de manhã. — Explicou e Chaeyoung assentiu. — De qualquer forma desculpe pelas caixas.
— Amor, não se desculpe. Esta é a sua casa e caso você não lembre eu estava presa. Passei os últimos três anos em um cubículo ligeiramente maior que o elevador desse lugar. — Chaeyoung disse rindo e Mina se aproximou dela, enlaçando os braços ao redor de seu corpo.
— De qualquer forma eu não deveria me desculpar mesmo. — Mina disse rindo. — Acabei de lembrar que ofereci minha cama para você dormir comigo e você não quis, sua chata. — Ela falou deixando um bico enfeitar seu rosto. — Você merece as caixas. — Chaeyoung riu graciosamente, enlaçando os braços ao redor do pescoço de Mina.
— Não quero me acostumar aqui e dormir com você vai me deixar subconscientemente preguiçosa e adaptada à sua casa e preciso arrumar um serviço urgentemente agora. — Falou.
— Não tem nada a ver. Eu dormia com você naquela cela e jamais me acostumaria a ela. — Mina falou e Chaeyoung riu, deixando um beijo estalado no rosto de sua namorada.
— Não discuta sobre a minha decisão.
— Não vou. — Mina avisou. — Até porque estou exausta. Você me fez andar pelo shopping inteiro. Eu nunca comprei roupa em shoppings, são mesmo baratas. — Chaeyoung riu alto ao ouvir aquilo.
— Amor, o preço em shoppings é um absurdo. — Chaeyoung falou. — É que você é teimosa, então entramos em um acordo de comprar lá mesmo, mas vou sofrer para te devolver tudo. — Falou e Mina entortou a sobrancelha.
— Quanto uma camisa deveria valer para você considerá-la barata? — Ela indagou. — Só preciso reajustar meus parâmetros. — Chaeyoung deu um leve tapa no braço de Mina antes de voltar a abraçá-la.
— Bem... bem menos do que você acha, com certeza. — Brincou e Mina franziu os olhos.
— Ah! — Exclamou. — Esqueci de mencionar, amanhã cedo precisarei ir trabalhar e de tarde resolver algo sobre a, uh, internação da minha mãe. — Chaeyoung assentiu já completamente ciente da situação, Mina havia lhe explicado tudo enquanto comiam. — Vou deixar uma cópia da chave com você caso queira sair.
